Divaldo Franco: o retorno de um semeador de estrelas à pátria espiritual

Às 21h45 do dia 13 de maio de 2025, partiu para a Pátria Espiritual um dos maiores expoentes da Doutrina Espírita no Brasil e no mundo: Divaldo Pereira Franco. Aos 98 anos, o médium, orador, educador e Embaixador da Paz deixa como legado não apenas palavras, mas obras e vidas transformadas pelo amor, pela caridade e pela fé.

Natural de Feira de Santana (BA), onde nasceu em 5 de maio de 1927, Divaldo dedicou quase um século de existência terrena à causa espírita e à promoção da dignidade humana. Sua obra ultrapassou fronteiras: foram mais de 20 mil conferências em 71 países e mais de 260 livros psicografados, traduzidos para 17 idiomas, alcançando milhões de leitores. Com clareza e doçura, abordava temas que iam da vida após a morte à ética do cotidiano, da reencarnação à educação dos sentimentos.

Em 1947, ao lado de Nilson de Souza Pereira, fundou o Centro Espírita Caminho da Redenção e, em 1952, a notável Mansão do Caminho, verdadeiro complexo humanitário localizado em Salvador (BA). Ali, mais de 5 mil pessoas são atendidas diariamente em projetos educacionais, médicos, psicológicos e espirituais. Divaldo adotou mais de 650 filhos e formou gerações com base na solidariedade, no exemplo e no Evangelho.

Mais do que médium, Divaldo foi um intelectual do espírito, interlocutor de pensadores espirituais como Joanna de Ângelis e Marco Prisco. Suas obras, como “O Homem Integral”, “Jesus e Atualidade” e “Triunfo Pessoal”, se tornaram leitura obrigatória não apenas nos círculos espíritas, mas também acadêmicos, sendo objeto de teses e estudos em universidades brasileiras e estrangeiras.

Reconhecido por sua oratória envolvente e pela coragem moral, recebeu mais de 800 homenagens nacionais e internacionais, incluindo o título de “Embaixador da Paz no Mundo”, concedido pela Organização das Nações Unidas (ONU), e doutorados honoris causa de universidades de diversos países.

Seu retorno à espiritualidade se dá no momento em que mais se fala da necessidade de fraternidade, diálogo e compaixão. Divaldo nunca foi apenas um nome, mas um farol para os navegantes da dor. Levava esperança aos presídios, consolo às mães enlutadas, e ao mesmo tempo, fazia pontes com líderes espirituais de todas as tradições religiosas.

“Partiu para onde os bons desfrutam do sublime espetáculo do infinito. Não é o fim. É o início de uma nova jornada, em outra dimensão da vida.”

Divaldo segue agora no plano da imortalidade, reencontrando amigos do além, espíritos tutores e benfeitores espirituais, enquanto seu legado brilha intensamente na Terra.

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