Com um investimento de R$ 4,2 milhões, a Prefeitura de São José está avançando em uma das obras mais importantes de infraestrutura hídrica da cidade. A macrodrenagem do antigo Rio da Palha, no bairro Ipiranga, entrou nesta última segunda-feira (12) em sua fase mais tecnicamente complexa. A intervenção tem como objetivo principal eliminar os históricos alagamentos na região e melhorar a segurança hídrica e urbana para centenas de moradores.
A nova etapa do projeto contempla um trecho de 280 metros, entre a Rua João Ambrósio da Silva e a Servidão Bibiano Lúcio Souza, onde serão realizadas escavações profundas e a instalação de grandes estruturas de escoamento. O trabalho acontece no terreno de sete residências, cujos moradores foram previamente informados e acompanhados pela equipe técnica da Secretaria de Infraestrutura.
Nesta fase, serão instalados tubos com 1,2m de diâmetro e galerias de células com quatro metros quadrados, que alcançarão profundidade de até três metros. A complexidade da obra exige escavações de grande porte, reforço no entorno das casas e atenção redobrada das equipes operacionais, considerando o cenário urbano denso e o tráfego local.
Estamos falando de uma intervenção de grande porte, que vai resolver um problema crônico enfrentado por essa comunidade há décadas. A fase atual exige cuidados redobrados, tanto do ponto de vista técnico quanto social, mas é fundamental para garantir a funcionalidade completa do novo sistema de drenagem, explica o secretário de Infraestrutura de São José, Nardi Arruda.
A obra faz parte de um pacote de investimentos voltados à ampliação da capacidade de escoamento das águas pluviais e à prevenção de alagamentos, especialmente em regiões com histórico de enchentes. Segundo o secretário Nardi, esta intervenção no Rio da Palha faz parte de um planejamento estratégico para tornar São José uma cidade mais resiliente às mudanças climáticas e aos eventos de chuvas intensas.
As obras vão ser em sete ruas, no trecho entre as ruas Otto Júlio Malina, Francisco Nappi, Bom Pastor, Emílio Macedo, João Ambrósio da Silva, Bibiano Lúcio da Silva e Paulino Júlio de Souza. Além da parte subterrânea da drenagem, o projeto prevê recuperação das vias afetadas, recomposição de calçadas e sinalização viária, contribuindo para a valorização urbana da área.
