A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) oficializou nesta segunda-feira, 12, a contratação do técnico Carlo Ancelotti para comandar a Seleção Brasileira até a Copa do Mundo de 2026. Com um currículo longo, o italiano assumirá o comando da equipe após o fim da temporada 2024/25 de La Liga, e sua estreia já está marcada para o dia 26 de maio.
O técnico comandará o Brasil nos próximos jogos das Eliminatórias contra Equador e Paraguai, agendados para o mês que vem.
A chegada de Ancelotti foi celebrada pela direção da CBF. O presidente da entidade, Ednaldo Rodrigues, não poupou elogios ao novo comandante. “Trazer Carlo Ancelotti para comandar o Brasil é mais do que um movimento estratégico. É uma declaração ao mundo de que estamos determinados a recuperar o lugar mais alto do pódio. Ele é o maior técnico da história e, agora, está à frente da maior seleção do planeta. Juntos, escreveremos novos capítulos gloriosos do futebol brasileiro”, afirmou Rodrigues.
Ednaldo reforçou a escolha por Ancelotti afirmando sua capacidade de engrandecer as equipes, ele destacou esse aspecto ao declarar que “o impacto de Ancelotti vai além de resultados; ele é um estrategista que transforma equipes em lendas. O Brasil, com sua tradição única, e Ancelotti, com sua visão revolucionária, formarão uma parceria que vai entrar para a história”.
Carreira de destaque
De fato, o currículo de Carlo Ancelotti é invejável. Ele é o técnico mais vitorioso da história da UEFA Champions League, com cinco conquistas, e o único a vencer as cinco principais ligas nacionais da Europa — Itália, Inglaterra, Alemanha, França e Espanha. Em sua trajetória, passou com sucesso por gigantes como Milan, Real Madrid, Chelsea, Paris Saint-Germain e Bayern de Munique.
Antes de se tornar um dos treinadores mais respeitados do mundo, Ancelotti também teve uma carreira vitoriosa como jogador. Atuou como meio-campista em clubes como Parma, Roma e Milan, e dentro de campo conquistou duas Champions League. Curiosamente, sua despedida como atleta foi em 1992, num amistoso contra a própria Seleção Brasileira — e agora, mais de três décadas depois, ele retorna para liderar a Amarelinha em busca de mais uma conquista mundial.
Conforme detalhado pela colunista Alicia Klein, do UOL, o contrato entre Ancelotti e a CBF prevê remuneração mensal em torno de R$ 5 milhões, além de benefícios como moradia no Rio de Janeiro, plano de saúde internacional e seguro de vida. O acordo, no entanto, inclui uma cláusula de rescisão unilateral em caso de não classificação do Brasil para a Copa do Mundo de 2026.
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