Os governos dos Estados Unidos e da China têm um encontro marcado para hoje, em Genebra, na Suíça, para a primeira rodada de negociações sobre a guerra de tarifas recíprocas entre os dois países, iniciada pelo presidente norte-americano Donald Trump.
Scott Bessent, secretário do Tesouro dos EUA, e o negociador-chefe de comércio dos EUA, Jamieson Greer, se encontrarão com o czar econômico da China, He Lifeng, na Suíça, para conversas que podem ser o primeiro passo para resolver suas disputas comerciais. As informações são do g1.
Atualmente, os EUA cobram uma tarifa de 145% sobre todas as importações chinesas, medida que se iniciou no chamado “Dia da Libertação” em que Trump distribuiu tarifas a mais de 180 países. A China, por sua vez, aplicou uma taxa de 125% contra os produtos norte-americanos.
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Em sua primeira declaração sobre o encontro, Trump afirmou na última quinta-feira (8) que acredita em uma reunião “amigável” e em negociações “substanciais”. Já ontem, disse que tarifas de 80% sobre as importações de produtos chineses “parecem corretas”.
Em sua conta na plataforma Truth Social, Trump mencionou que a decisão sobre reduzir o percentual cobrado em taxas pelos EUA sobre os produtos chineses “é do Scott B”, referindo-se a Bessent.
O presidente norte-americano também escreveu que a China “deveria abrir seus mercados para os EUA”. “Seria ótimo para eles!!! Mercados fechados não funcionam mais!!!”.
Essa foi a primeira vez que Trump mencionou um número específico ao falar sobre uma possível redução nas tarifas sobre a China. Ele já havia sinalizado em outras ocasiões que desejava uma trégua entre os dois países e uma redução nas taxas aplicadas entre eles.
No início do mês, o Ministério do Comércio da China declarou que estava avaliando uma proposta dos EUA para iniciar conversas sobre a guerra comercial, mas que os EUA precisam “demonstrar sinceridade” e estarem dispostos a “corrigir suas práticas equivocadas e cancelar as tarifas unilaterais”.
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