Jantei, ontem, em Brasília, com os ex-deputados federais José Carlos Aleluia e Benito Gama, e o jornalista Houldine Nascimento, do site Poder360. Uma conversa rica, agradável e divertida sobre os bastidores da cena nacional. Aleluia e Benito foram duas grandes lideranças nacionais no Congresso.
Antes de emplacar seu primeiro mandato, Aleluia presidiu a Chesf, Companhia Hidroelétrica do São Francisco, morando uma boa temporada no Recife. Benito Gama também já morou no Recife, quando atuou na Sudene nos seus tempos áureos. Na Câmara, Benito e Aleluia fizeram história. Como líder do então PFL, substituindo Inocêncio Oliveira, outra figura exponencial do Congresso, Aleluia viveu sua fase de maior destaque no Congresso.
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Teve seis mandatos de deputado pela Bahia. Foi líder do PFL na Câmara entre 2003 e 2005, e líder da Minoria de 2005 a 2007. Como principais ações no parlamento, Aleluia foi o relator da Lei de Crimes Ambientais; da Lei de Informática; da PEC dos Portos; e do Regime Automotivo Especial do Nordeste. Aleluia também é o autor da emenda que criou o Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica (Proinfa).
Em abril de 2017, foi membro da Comissão que debateu e aprovou a reforma trabalhista de Temer, atuando em defesa do fim do imposto sindical. Em agosto de 2017, votou contra o processo em que se pedia abertura de investigação do então Presidente Michel Temer. Em novembro de 2017, como membro da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, votou a favor da PEC que pede o fim do foro privilegiado para políticos, juízes e demais autoridades.
Já Benito Gama teve cinco mandatos federais pela Bahia. Foi presidente nacional do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) e seu líder na Câmara. Em 2013, foi nomeado vice-presidente do Banco do Brasil. Em abril de 2017 votou a favor da Reforma Trabalhista.
Foi presidente da Empresa de Turismo de Salvador (Emtursa), uma autarquia da Prefeitura da capital baiana. Na votação do impeachment de Fernando Collor, contrariou a orientação do então governador baiano Antonio Carlos Magalhães, seu líder político, e votou contra o presidente.
ACM irritou-se, mas Benito continuou no grupo carlista, chegou a líder do governo na Câmara no primeiro mandato de Fernando Henrique Cardoso e foi secretário da Indústria na Bahia no estratégico momento de atração da indústria automobilística para o Estado. Pertenceu ao carlismo até 2001, quando trocou o PFL pelo PMDB no instante em que ACM se afastou do governo federal.
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