O deputado federal Rogério Correia (PT-MG) pediu ao presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), que determine a busca e apreensão de um fuzil calibre 5.56mm e uma pistola calibre .40 no gabinete do deputado Delegado Caveira (PL-PA).
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A representação do petista usa como fundamento nota do Radar mostrando que o parlamentar entrou com os armamentos na Câmara e, dentro do espaço reservado de trabalho, os exibiu em uma foto com o vereador Zezinho Lima, de Belém.
“As armas foram ostensivamente exibidas a assessores e visitantes, sem qualquer registro prévio ou autorização formal da Polícia Legislativa da Câmara dos Deputados”, escreveu Correia em pedido enviado à Motta.
No documento, ele afirmou que o ingresso de armas nas dependências da Câmara, especialmente armas de guerra, está condicionado ao acautelamento prévio junto à Polícia Legislativa. Ele acrescenta ainda que o artigo 271 do regimento interno da Câmara estabelece que, “excetuado aos membros da segurança, é proibido o porte de arma de qualquer espécie nos edifícios da Câmara e suas áreas adjacentes, constituindo infração disciplinar, além de contravenção, o desrespeito a esta proibição”.
Além de busca e apreensão das armas de Caveira, o deputado petista pede a Motta que comunique o caso imediatamente à Corregedoria Parlamentar e adote providências para apurar a “infração administrativa ou disciplinar, com a remessa dos autos ao Conselho de Ética e Decoro Parlamentar, nos termos regimentais, e a apuração, em tese, de crime, com a extração de cópias para a PGR”.
“Quem entra armado num lugar de palavras revela que seus maiores inimigos são o raciocínio, o diálogo e a paz”, afirma Correia na representação.
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