A subsecretária de Vigilância em Saúde de Goiás, Flúvia Amorim, descartou uma explosão de casos de mopox no Brasil. Nos últimos dias, a região Norte do Brasil sofre com aumento de casos da doença. O Amazonas registrou 63 notificações de mpox, sendo 33 casos confirmados e 29 descartados.
Ao Jornal Opção, Flúvia relatou que Goiás registrou apenas 5 casos da doença neste ano e, em 2024, foram 29 casos confirmados da doença. “Todos os casos foram monitorados. A mpox é uma doença transmissível de pessoa para pessoa, mas não observamos explosão de casos. Todos os casos da doença foram resolvidos e as pessoas estão curadas”, afirmou.
De acordo com a subsecretária, a doença é muito similar a catapora e tem sintomas parecidos e, por conta de ser transmissível, é necessário que o paciente evite contato com outras pessoas. “O tratamento é feito em casa com acompanhamento dos órgãos de saúde. É necessário tomar alguns cuidados para evitar a transmissão para outras pessoas”, disse.
As orientações indicadas para reduzir o risco de infecção são:
- Evitar contato direto com lesões de pele, erupções cutâneas, crostas ou fluidos corporais de pessoas infectadas;
- Lavar as mãos frequentemente com água e sabão ou utilizar álcool em gel, especialmente após tocar superfícies compartilhadas ou estar em locais públicos;
- Praticar sexo seguro, utilizando preservativo, e estar atento a sinais suspeitos em si mesmo ou no(a) parceiro(a);
- Manter a etiqueta respiratória, cobrindo a boca e o nariz ao tossir ou espirrar, para evitar a disseminação de partículas virais;
- Usar máscaras de proteção respiratória em ambientes com alta probabilidade de transmissão, como locais fechados e mal ventilados;
- Manter a higiene pessoal de forma rigorosa, garantindo a limpeza adequada do corpo e objetos de uso pessoal.
Doença
Causada pelo vírus Monkeypox, a doença pode se espalhar entre pessoas e, ocasionalmente, do ambiente para pessoas, por meio de objetos e superfícies que foram tocados por um paciente infectado.
Em regiões onde o vírus está presente entre animais selvagens, a mpox também pode ser transmitida para humanos que tenham contato com os animais infectados.
A infecção pode causar uma série de sinais e sintomas. Embora algumas pessoas apresentem sintomas menos graves, outras podem desenvolver quadros mais sérios e necessitar de atendimento em unidades de saúde.
O sintoma mais comum é a erupção na pele, semelhante a bolhas ou feridas, que pode durar de duas a quatro semanas.
O quadro pode começar com ou ser seguido de febre, dor de cabeça, dores musculares, dores nas costas, apatia e gânglios inchados. A erupção cutânea pode afetar o rosto, as palmas das mãos, as solas dos pés, a virilha, as regiões genitais e/ou anal.
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