| Foto:
Divulgação/ Polícia Científica
Que tal mergulhar em um mundo de investigações de crimes por um dia? Isso é possível por meio do Projeto Jovem Perito, que permite que instituições de ensino médio e superior no Estado tenham uma experiência educativa em Ciências Forenses aplicada à perícia criminal.Carlos Augusto Chamoun, perito oficial criminal, coordenador do projeto e diretor da Academia de Ciências Forenses, afirmou que a iniciativa é realizada por meio de atividades práticas e interativas, desenvolvidas de forma itinerante nas instituições de ensino.Os estudantes assistem a uma palestra introdutória com um perito oficial criminal e participam da simulação de um local de crime. Em seguida, são divididos em quatro grupos e percorrem estações práticas, que ficam em salas separadas, de diferentes áreas das Ciências Forenses: Balística Forense, Biologia Forense, Papiloscopia Forense e Química Forense.Assim, conhecem como cada setor atua na elucidação de crimes e conversam diretamente com os peritos especialistas de cada estação.O Projeto Jovem Perito é uma iniciativa que visa a fortalecer a interação entre a Polícia Científica do Espírito Santo (PCIES) e os estudantes de todo o Estado.Carlos Augusto Chamoun afirmou ainda que a ação procura reduzir a evasão escolar, despertar o interesse pela ciência e pela cidadania, reforçar a importância da preservação dos locais de crime e incentivar o senso crítico e a responsabilidade social entre os jovens.No ano passado, turmas da 2ª e 3ª séries do ensino médio do Colégio Estadual, em Vitória, participaram do projeto. Aline Coelho Gonçalves Santarlacci, professora de Biologia que acompanhou o processo, elogiou as atividades.“Foi uma oportunidade incrível de explorar o mundo da Ciência Forense. Essa experiência torna o aprendizado mais envolvente e realista, despertando o interesse pela ciência e pela Justiça, além de desenvolver habilidades de observação, raciocínio lógico e trabalho em equipe”.As inscrições para o Projeto Jovem Perito 2025 estão abertas e podem ser feitas ao longo do ano por meio do link pci.es.gov.br/jovem-perito. Podem participar instituições públicas e privadas de ensino médio e superior do Estado.
1/2
| Foto: Divulgação/Polícia Científica
2/2
Biologia Forense utiliza vestígios biológicos como evidências.
| Foto: Divulgação/Polícia Científica