Equipe do Instituto de Identificação da Polícia Civil se deslocou até o Seringal Baturité, na região de Sena Madureira, para emitir a 2ª via da identidade da idosa. Maria Justina da Silva de 114 anos emitiu uma nova carteira de identidade no interior do Acre
Asscom/PCAC
Com 114 anos, Maria Justina da Silva recebeu, na última semana, a visita da equipe do Instituto de Identificação da Polícia Civil em sua casa que fica no seringal Baturité, na cidade de Sena Madureira, interior do Acre. Em uma ação de cidadania, a idosa emitiu a 2ª via da nova Carteira de Identidade Nacional (CIN).
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De acordo com a Polícia Civil, A ida até a casa da idosa exigiu logística e dedicação pelo Instituto de Identificação de Sena Madureira.
“Foi considerado um gesto de amor e respeito ao próximo. A iniciativa reforça o compromisso do governo estadual em garantir o direito à documentação para todos, independentemente da idade ou da localização geográfica”, disse Júnior César da Silva, diretor do Instituto de Identificação.
Ele ressaltou ainda a importância do trabalho desempenhado no interior do Acre. “Estamos orgulhosos de levar dignidade à nossa população. A nova CIN padroniza a identificação em todo o território nacional e garante mais segurança ao cidadão, usando o CPF como número único. Esse avanço facilita a vida das pessoas e combate fraudes”, enfatizou.
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A nova Carteira de Identidade Nacional, além de unificar o número de registro em todo o Brasil, torna o sistema de identificação mais seguro e moderno, dificultando tentativas de emissão de múltiplos documentos em diferentes estados e fraudes.
CNI
A CNI tem um QR Code que permite verificar se o documento foi roubado ou extraviado. Além disso, o CPF fica como número único e suficiente para identificação do cidadão, sem necessidade de um RG. O RG, segundo o governo, deve cair gradualmente em desuso nos cadastros.
Com a nova identidade, a probabilidade de fraudes é menor, visto que antes era possível que a mesma pessoa tivesse um número de RG por estado, além do CPF. Com a CIN, o cidadão passa a ter um número de identificação apenas.
2º maior índice
O Acre tem o segundo maior percentual de emissões da nova Carteira de Identidade Nacional (CIN), com 25% da população contemplada pelas emissões, segundo um levantamento do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) divulgado no dia 11 deste mês.
Conforme a pasta, já foram entregues 222 mil documentos no novo formato aos acreanos. A porcentagem obtida pelo Acre fica atrás apenas do alcançado pelo Piaui, que tem mais de 32% da população com a nova identidade. O estado foi o primeiro do país a começar a emitir o documento, no dia 1º de agosto de 2022.
De acordo com o Instituto de Identificação da Polícia Civil do Acre, até novembro do ano passado o Acre tinha uma média de 6,5 mil emissões mensais, com um pico de 7,8 mil em setembro. Ainda naquele mês, 52,6% das emissões haviam sido feitas para mulheres, e outros 47,3% para homens.
Nova carteira de identidade nacional dificulta fraudes
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