O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), retirou o pedido para que ocorra no plenário presencial da Corte a análise da decisão que determinou a prisão do ex-presidente Fernando Collor. Com isso, o caso vai voltar a ser analisado no plenário virtual, que já tinha maioria de votos ontem para confirmar a ordem de prisão.
O placar está 6 a zero, com votos favoráveis dos ministros Alexandre de Moraes (relator), Flávio Dino, Luís Roberto Barroso, Cármen Lúcia, Edson Fachin e Dias Toffoli. O ministro Cristiano Zanin se declarou impedido de participar do julgamento – como já tinha feito em outros processos relacionados à Lava Jato. Por isso, não vai votar. As informações são do g1.
Com a retirada do destaque do ministro Gilmar, o plenário virtual será reaberto para retomada do julgamento do caso Collor na segunda-feira (28), às 11h. No documento, Gilmar Mendes afirmou que a decisão foi tomada “diante da excepcional urgência caracterizada no presente caso”.
Collor foi preso durante a madrugada desta sexta-feira (25), no aeroporto de Maceió (AL). Ele foi condenado, em 2023, a 8 anos e 10 meses de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro, em um processo derivado da Lava Jato.