A Polícia Federal deflagrou, nesta semana, a Operação Teatro Invisível II, que cumpriu mandado de busca e apreensão em uma mansão erguida em um condomínio de luxo em Vargem Grande, na zona oeste do Rio de Janeiro. O inquérito investiga o político Davi Perini Vermelho, o Didê.
Recentemente, vídeos de orgias gravadas dentro da residência, que ficou conhecida como a “Mansão da Suruba”, foram publicadas nas redes sociais. As festas eram regadas a álcool, com som alto e garotas de programa desfilando nuas pelas ruas do condomínio.
Em vídeo, duas garotas de programa nuas acompanham o dono da casa até a porta de entrada após um segurança tocar a campainha para que o proprietário baixasse o volume da música.
Nas imagens, é possível ver o segurança sem reação ao ver duas mulheres nuas caminhando em sua direção. O dono da festa então fala “pode multar, irmão, multa aí, R$ 5 mil, R$ 10 mil. Tem como baixar o som?! Olha aí as peças”.
Didê é um político da Baixada Fluminense. Ele ficou conhecido no Rio ao se tornar capaz de decidir o destino dos recursos da privatização da Companhia Estadual de Águas e Esgotos (Cedae), estatal responsável pelo abastecimento de água e tratamento de esgoto, cujo controle passou para as mãos da iniciativa privada em 2021.
Ele foi presidente da Câmara Municipal de São João de Meriti, na Baixada Fluminense, por três mandatos consecutivos, deixando o cargo em dezembro de 2022. À época, ele foi nomeado pelo governo do Estado para chefiar um instituto criado para planejar e executar obras de saneamento, urbanismo e mobilidade na região metropolitana.
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