A atuação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes é questionada pela imprensa internacional. Reportagens apontam supostos “poderes excessivos do ministro” e a revista The Economist chegou a sugerir “moderação” ao STF.
Um dos textos, intitulado “A Supremo Corte do Brasil sob julgamento”, afirma que a democracia brasileira sofre diante do que chama de políticos “podres” ou “corruptos”. A matéria também endereça a “juízes com excesso de poder” e avalia que ninguém representa a situação melhor que Moraes.
“Seu histórico mostra que o Poder Judiciário precisa ser reduzido”, diz.
Para a revista, a quantidade de volume de conteúdo descontrolado na internet brasileira é avassaladora. Porém, Moraes se excedeu gravemente quando ordenou ações contra empresários bolsonaristas devido ao conteúdo de mensagens privadas.
Além disso, a Economist diz que Moraes só trabalhou para políticos de centro-direita antes de ingressar no Supremo. “Uma explicação mais plausível para a campanha do senhor Moraes é esta: é pessoal. Ele recebe constantes ameaças de morte. Essas ameaças parecem revigorá-lo e conferiram às suas decisões um tom absolutista”, diz trecho.
Outro texto fala das acusações contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Porém, afirma haver “crescentes questionamentos sobre o próprio comportamento do tribunal, a qualidade da justiça que ele oferece e a adequação de suas penas”.
O texto diz, também, que a Corte age dentro da lei, embora com mais poderes do que normalmente é visto em tribunais do tipo no mundo. Isso, segundo a publicação, ocorre por conta de uma inação de outras instituições brasileiras.
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