Novo Bolsa Família já põe mais da metade dos contratados no mercado formal

O ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, afirmou durante entrevista ao programa “Bom Dia, Ministro” nesta terça-feira (15), que pessoas inscritas no Cadastro Único (CadÚnico) ocuparam 58,6% das 432 mil vagas formais de trabalho geradas em fevereiro no Brasil.

Para ele, esse resultado é reflexo direto das mudanças no Bolsa Família implementadas desde a retomada do programa em 2023. “O presidente fez uma profunda mudança em um critério: quando alguém assina a carteira de trabalho, isso não é motivo por si só para cancelar o benefício. Na verdade, o objetivo é ajudar a pessoa a alcançar a superação da pobreza”, afirmou.

Dias explicou que antes, o medo de perder o benefício impedia que muitos trabalhadores formalizassem o vínculo empregatício. “Antes, o beneficiário tinha medo, porque quando alcançava determinada renda, saía do programa e, se perdia lá na frente o emprego, tinha uma fila do tamanho do mundo, o que também alteramos”.

Atualmente, o beneficiário só deixa o programa quando a renda ultrapassa os limites que caracterizam a superação de patamares da pobreza. Se perder a renda, ele retorna automaticamente ao Bolsa Família. “O sazonal, aquela pessoa que trabalha um mês e ganha, muitas vezes, um salário elevado, de primeiro saía só por conta do salário daquele mês. Agora, a gente divide esse salário por 12 meses. Pegamos a média da renda do ano e, a partir daí, definimos a renda por pessoa da família”, explicou o ministro.

Outra mudança importante foi a criação da Regra de Proteção, que permite aos beneficiários permanecerem no programa por até dois anos após conseguir emprego formal ou aumento de renda. Nessa condição, a família recebe metade do valor do repasse original. Atualmente, mais de três milhões de famílias estão nessa situação.

Dias também anunciou o início dos repasses de abril do Bolsa Família, com a liberação de cerca de R$ 14 bilhões. O pagamento foi unificado para estados e municípios em situação de emergência ou calamidade reconhecida pelo Governo Federal, como é o caso dos 615 mil beneficiários nos 497 municípios do Rio Grande do Sul. “Um pagamento diferenciado para aqueles estados onde temos municípios em emergência, calamidade em razão de enchentes ou seca”, ressaltou.

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com agências

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