
Polícia Civil concluiu inquérito e indiciou Francisco de Jesus Barboza da Silva, 19 anos, pela morte de Ronicleisson de Jesus Freitas, de 17 anos, em março deste ano. Francisco da Silva está preso desde março pela morte de Ronicleisson de Jesus
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A Polícia Civil concluiu as investigações e indiciou Francisco de Jesus Barboza da Silva, 19 anos, por homicídio doloso, tráfico e porte ilegal de arma. Ele é suspeito de matar o adolescente Ronicleisson de Jesus Freitas, de 17 anos, com um tiro no rosto na noite de 18 de março em Rodrigues Alves, interior do Acre.
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O adolescente e o suspeito eram amigos. Francisco da Silva se entregou na delegacia do município no mesmo dia e foi preso em flagrante. Em depoimento, ele alegou que a arma, uma pistola 9 milímetros, era de Ronicleisson e que apertou o gatilho sem querer no momento em que o amigo passou o revólver para ele.
Contudo, as investigações apontaram que a arma usada no crime era de Francisco da Silva, assim como a droga apreendida dentro da casa onde os dois estavam com outras pessoas.
“Ficou comprovado que a arma é do autor do homicídio, inclusive foram extraídas fotos dele exibindo uma pistola, que não foi localizada. Concluímos que ele já tinha a prática de ficar brincando com essa arma apontando para algumas pessoas da comunidade”, explicou o delegado responsável pelo caso, Marcílio Laurentino.
Ronicleisson de Jesus Freitas, de 17 anos, morreu na noite dessa terça-feira (18) em Rodrigues Alves
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Testemunhas que estavam na residência disseram que o adolescente e Francisco brincavam com a arma juntos. Em certo momento, Francisco da Silva foi ao banheiro e o adolescente colocou munição no armamento enquanto o amigo estava ausente.
Ao retornar para o cômodo, o suspeito voltou a brincar com a pistola acreditando estar sem munição. “Foi nesse momento em que o autor efetuou um disparo na face da vítima. Foi autuado por homicídio doloso, tendo em vista que assumiu o risco de produzir o resultado”, complementou.
O delegado explica que Francisco da Silva assumiu o risco de matar quando apontou a arma para o amigo e não verificou se havia munição. O rapaz está preso preventivamente desde a época do crime.
“Foi indiciado também por tráfico de drogas, tendo em vista que a droga estava espalhada pela casa e não tinha como a vítima chegar e guardar [o material]. A arma era dele e encontramos munição no guarda-roupa da residência”, concluiu.
A família da vítima contestou a versão de morte acidental desde a época do crime.
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