As estudantes de medicina que viraram alvo de críticas após aparecerem em um vídeo debochando do caso de uma paciente de 26 anos transplantada três vezes, e que faleceu poucos dias depois devido à gravidade de seu quadro, se manifestaram por meio de outro vídeo, neste domingo, 13.
Nesse, Gabrielli Farias e Thaís Caldeira dizem se solidarizar com a perda da família da paciente, identificada como Vitória Chaves, e negam ter tido a intenção de fazer uma exposição dela. “”A única intenção do vídeo foi demonstrar surpresa”, afirma Gabrielli.
O caso ganhou repercussão após o primeiro vídeo viralizar. Nele, Thaís e Gabrielli aparecem rindo do caso de Vitória. “Um transplante cardíaco já é burocrático, já é raro, tem a questão da fila de espera, da compatibilidade, mil questões envolvidas… Agora, uma pessoa passar por um transplante três vezes, isso é real e aconteceu aqui no Incor e essa paciente está internada aqui”, diz Thaís, nas imagens.
O vídeo das estudantes gerou uma onda de críticas. Internautas e outros profissionais apontaram tanto uma ausência de ética quanto de sensibilidade por parte delas.
No vídeo deste domingo, além de dar sua versão do caso, Thais afirma que nenhuma das duas teve acesso à paciente, “ao seu pronturário ou divulgaram qualquer imagem”, e que não sabiam sequer o nome completo de Vitória. O vídeo finaliza com a afirmação de Gabrielli de que todas as medidas cabíveis serão tomadas.
Em nota encaminhada ao portal Metrópoles, o Incor do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP afirmou não divulgar dados de pacientes e repudiou “veementemente” atitudes que violem os princípios da ética e confidencialidade. O instituto acrescentou também que apura “rigorosamente o caso mencionado”, ressaltando que “adotará todas as medidas cabíveis”.
Confira o vídeo obtido pelo portal Metrópoles:
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