“Desde a Copa (2022), a gente vai mudar de treinador pela terceira vez. É muita mudança, é muita coisa acontecendo que é até difícil falar”, disse Bruno Guimarães ao jornalista Fred Caldeira, da TNT Sports. “A gente pode fazer mais na seleção. É muita mudança, algo que, do meu ponto de vista, é maior do que os jogadores, porque todo mundo rende super bem nos seus clubes”, acrescentou.A diferença de desempenho é, de fato, um dos fatores mais criticados pelos torcedores e pela mídia. Craques como Vinícius Júnior e Rodrygo, por exemplo, são irretocáveis no Real Madrid, mas não conseguem performar igual pelo Brasil. E Raphinha, um dos poucos isentos de críticas na equipe, teve atuação apagada na derrota mais recente, a goleada de 4 a 1 sofrida ante a Argentina.“A gente precisa de ajuda também”, pontuou Bruno Guimarães. “Não fujo da responsabilidade, mas nós jogadores também precisamos de ajuda para que a gente possa desempenhar o nosso melhor dentro de campo”, seguiu. O meio-campista não apontou qual é sua preferência entre os cotados para ser o novo técnico, mas dá a entender que preferiria a continuidade de Dorival Júnior.
Sonho antigo da CBF, Ancelotti é, mais uma vez, o preferido a assumir o cargo. A entidade conversa com seu filho e auxiliar, Davide Ancelotti, em tentativa de “convencê-lo” a aceitar o convite. O italiano, no entanto, reforçou em entrevista coletiva recente que tem contrato com o Real Madrid até 2026.A outra opção é Jorge Jesus, que vive momento instável no Al-Hilal e pode não ficar no clube até o Mundial no meio do ano. A CBF já o sondou e ele sinalizou positivamente, mas também sem uma data de chegada definida, já que, assim como Ancelotti, tem contrato a cumprir com sua atual instituição.A seleção brasileira ocupa a quarta colocação nas Eliminatórias da Conmebol para a Copa do Mundo de 2026, com 21 pontos conquistados em 14 jogos, e venceu somente uma das últimas quatro partidas. Dorival Júnior resistiu até a goleada da Argentina, mas já vinha sofrendo críticas mesmo nas vitórias. O próximo compromisso é no dia 5 de junho, contra o Equador, ainda sem comandante definido.