Rafael Coelho, inesquecível

Por Henrique Rosa*

Em 27 de abril do ano passado, Rafael deu adeus aos petrolinenses. O rio São Francisco com suas lendas e seus mistérios observou impassível toda a movimentação das pessoas se despedindo de Rafael na mais funda solidão diante da difusa multidão.

A morte prematura deixou todos desolados, ele soube conquistar a visibilidade dos que são convertidos em exemplo a ser seguido. Pessoas assim nunca morrem, serão lembradas, mantendo-as vivas. A vida não permitiu que ele envelhecesse, mas deixou o legado do trabalho.

O resultado é que a vida saiu e a grandeza humana permaneceu, mesmo diante do arrebatamento da morte. O amor não termina mesmo depois de tanto tempo, ele vive através do trabalho da família.

Augusto Coelho, pai de Rafael, suporta uma grande tristeza. Conhecedor da dor do vazio, se esforça para fazer outros felizes, para que ninguém sinta o mesmo, salvando vidas de pessoas no Hospital do Câncer de Petrolina, do qual fundou e é o mantenedor.

*Advogado

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