Ancelotti evitou encontrar culpados pelo baque na competição continental e ressaltou que a queda na performance é “geral”. “Não apenas na eficiência da linha de frente”, pontuou, como relatado pelo AS. “Sofremos muitos gols nos últimos jogos e é aí que precisamos frear, porque a solidez defensiva é muito importante, principalmente quando os atacantes não são eficazes como de costume”, continuou, não isentando o esquema ofensivo de críticas. O assunto da seleção brasileira não foi diretamente tocado na coletiva de imprensa, mas os repórteres presentes indagaram sobre a continuidade do italiano no comando do Real Madrid, já que o título do Campeonato Espanhol parece distante e uma virada na Liga dos Campeões é complicada. “É uma pergunta que eu não deveria responder”, respondeu o treinador.
“Tenho mais um ano pela frente e falaremos sobre o futuro no final da temporada, como sempre”, continuou, indicando que uma ida ao Brasil aconteceria no meio do ano, se fosse confirmada. “O clube sempre me ajuda e me apoia. Principalmente em tempos difíceis”, concluiu.A CBF, por sua vez, está pronta para esperar o Real Madrid encerrar seus compromissos para, então, negociar com Ancelotti. Segundo o jornal espanhol El Periódico, a entidade entrou em contato com Davide Ancelotti, filho e assistente do italiano no clube para tentar ‘convencê-lo’ de assumir o cargo. Ele é um desejo antigo do presidente Ednaldo Rodrigues, que já confirmou que estaria disposto a pagar indenizações por sua contratação.