
O programa habitacional Minha Casa, Minha Vida (MCMV) já alcançou a marca de 1,4 milhão de unidades contratadas desde 2023 e agora mira um novo patamar. Com a criação da Faixa 4, voltada à classe média, o governo federal pretende chegar a 3 milhões de moradias em quatro anos de gestão.
A nova faixa do programa atende famílias com renda mensal de R$ 8 mil a R$ 12 mil e permite o financiamento de imóveis de até R$ 500 mil, com prazo de até 420 meses (35 anos) e taxa de juros de 10,5% ao ano — abaixo das taxas de mercado.
“A gente diminui a taxa de juros para poder caber no bolso das famílias e aumenta o número de parcelas para ficar mais suave e, com isso, as pessoas poderem realizar o sonho da casa própria”, afirmou o ministro das Cidades, Jader Filho, ao programa A Voz do Brasil desta segunda-feira (7)
A estimativa do governo é que cerca de 120 mil famílias sejam beneficiadas pela nova modalidade ainda em 2025. Para viabilizar a Faixa 4, o presidente Lula assinou um decreto que regulamenta o Fundo Social, garantindo recursos do Pré-Sal para o programa. O orçamento aprovado pelo Congresso Nacional reserva R$ 18 bilhões para essa finalidade.
Em entrevista ao programa A Voz do Brasil, Jader Filho destacou o avanço das metas do governo. “A meta que o presidente Lula nos deu foi de 2 milhões de unidades habitacionais, mas a gente já aumentou essa meta para 2 milhões e meio. E agora, com a faixa 4, a gente começa a se aproximar de 3 milhões de novas unidades habitacionais contratadas em 4 anos”, disse.
O ministro também explicou a divisão por faixas de renda dentro do programa:
- Faixa 1: até R$ 2.800
- Faixa 2: entre R$ 2.800 e R$ 4.700
- Faixa 3: entre R$ 4.800 e R$ 8.000
- Faixa 4: entre R$ 8.000 e R$ 12.000
Segundo ele, a maior parte dos financiamentos hoje é concentrada na Faixa 1. “Com todas essas alterações, a gente subiu, aumentou o subsídio, ele passou para R$ 55 mil, a gente reduziu a taxa de juros, é a menor taxa de juros da história de todos os programas habitacionais do Brasil. Com isso, a gente está conseguindo fazer justiça social”, concluiu o ministro.
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