Na madrugada deste domingo, 6, a Rússia lançou um ataque em larga escala com mísseis e drones contra Kiev, capital da Ucrânia, deixando um morto, três feridos e provocando explosões e incêndios em diversos pontos da cidade. Segundo a agência Reuters, este foi o maior ataque aéreo russo nas últimas semanas.
A ofensiva russa intensificou a tensão regional e levou a Polônia a ativar o alerta máximo de defesa aérea, após a detecção de possíveis objetos voadores entrando em seu espaço aéreo. Como resposta imediata, o país enviou aviões militares para reforçar a segurança na fronteira.
O episódio reacende temores de incidentes semelhantes ao de 2022, quando um míssil ucraniano perdido atingiu a vila de Przewodów, matando duas pessoas.
O presidente ucraniano Volodymyr Zelensky reagiu com firmeza, afirmando que os ataques comprovam a intenção da Rússia de prolongar a guerra, que já dura mais de três anos. Em mensagem no Telegram, ele declarou:
“Tais ataques são a resposta de Putin a todos os esforços diplomáticos internacionais. A Rússia continuará a lutar e matar. Portanto, não pode haver trégua na pressão. Precisamos de todos os esforços possíveis para garantir segurança e alcançar a paz”.
Zelensky revelou ainda que, somente na última semana, a Rússia disparou mais de 1.460 bombas aéreas guiadas, 670 drones de ataque e mais de 30 mísseis de diversos tipos contra o território ucraniano.
Até o momento, o governo russo não se pronunciou oficialmente sobre o ataque deste domingo. Ambos os lados afirmam não mirar civis, mas o número de mortos já ultrapassa os milhares desde o início da invasão em larga escala pela Rússia.
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