Dirofilariose: saiba mais sobre a doença transmitida para cães e gatos pelo mosquito Aedes aegypti


🐶 O mosquito Aedes aegypti não transmite dengue para os pets, mas pode contaminá-los com a dirofilariose. Conheça os cuidados necessários para protegê-los. Saiba quais são as orientações de proteção dos animais contra a dirofilariose
Arquivo pessoal/Ivan Lucas Costa da Silva
O mosquito Aedes aegypti, conhecido por transmitir doenças como dengue, zika e chikungunya, também representa risco para os pets. Isso porque ele pode contaminá-los com um verme chamado dirofilaria immitis, causador da dirofilariose. A transmissão ocorre por meio da picada de um mosquito infectado e as larvas do verme podem atingir o coração do pet.
📲 Participe do canal do g1 Itapetininga e Região no WhatsApp
A veterinária Yasmin Harumi Corrêa, de 29 anos, conta que a doença é conhecida como “verme do coração” porque as larvas circulam pela corrente sanguínea do animal, podendo atingir também os pulmões. Segundo a profissional, a contaminação ocorre exclusivamente pelo mosquito transmissor e não pelo contato direto entre animais infectados.
A prevenção contra a dirofilariose deve ser feita através do uso de antiparasitários e prevenção contra ectoparasitas e mosquitos, assim como o acompanhamento com o veterinário.
A veterinária Yasmin passou orientações sobre os cuidados com a proteção dos animais
Arquivo pessoal/Yasmin Harumi Corrêa
Os sintomas da doença podem variar, incluindo tosse, intolerância a exercícios e alterações nos batimentos cardíacos. No entanto, alguns animais podem ser assintomáticos, dependendo do estágio da infecção.
A veterinária orienta os tutores a buscarem avaliação profissional para um tratamento adequado. Ela também ressalta que a doença é mais comum em cães do que em gatos, e a recuperação depende da fase em que o animal se encontra.
🐶Cuidados começam em casa
O Governo do Estado de São Paulo divulgou uma cartilha com cuidados para a proteção de cães e gatos contra a dirofilariose. Entre as recomendações estão a troca diária da água dos bebedouros e a limpeza frequente de aquários.
Além disso, é indicado o uso de repelentes específicos para animais, como coleiras, sprays ou pipetas. A eliminação de criadouros do mosquito, a remoção de entulhos e o uso de areia nos pratos de plantas também são medidas importantes.
Billy Thor, de 5 anos, recebe cuidados diários em casa para evitar possíveis contaminações
Arquivo pessoal/Ivan Lucas Costa da Silva
O publicitário Ivan Lucas Costa da Silva, de Itapetininga (SP), adota uma série de cuidados para manter a saúde de seu cão, Billy Thor, de 5 anos. Ele relata que mantém os recipientes de água e comida sempre limpos, segue corretamente o cronograma de vermifugação e garante que as vacinas estejam em dia.
Ivan também destaca que sempre soube que o mosquito Aedes aegypti podia afetar a saúde dos animais. Para proteger Billy Thor, ele administra um medicamento que previne pulgas, carrapatos e vermes a cada três meses, além de manter o acompanhamento veterinário regular.
*Colaborou sob a supervisão de Carla Monteiro
Veja mais notícias no g1 Itapetininga e Região
VÍDEOS: assista às reportagens da TV TEM
Adicionar aos favoritos o Link permanente.