Novo prédio de exposições do MASP abre as portas pela primeira vez no dia 28 de março; veja detalhes

O novo edifício Pietro Maria Bardi vai aumentar em 66% a capacidade de exposição do museu. Serão cinco mostras em seis andares. Sexta que vem o MASP ganha mais um prédio
O novo prédio de exposições do Museu de Arte de São Paulo (MASP) vai abrir as portas pela primeira vez no dia 28 de março, sexta-feira que vem, e a equipe do Jornal Nacional acompanhou os últimos detalhes da montagem das galerias.
Cada centímetro é valioso. A montagem de um museu dessa grandeza exige organização e olhos muito bem treinados do diretor artístico.
“Tem uma contabilidade aí para o centímetro mesmo, né? Meio centímetro às vezes dá para deixar para lá, mas 1 cm… Eu vejo se tem diferença de 80 para 83. A gente acaba tendo o olho bem treinado para isso, né?”, detalha Adriano Pedrosa, diretor artístico do MASP.
O projeto idealizado no computador aos poucos está ganhando forma. Essa galeria vai receber a mostra “Histórias do MASP”.
“A gente tem a fotografia da obra sendo apresentada ao público lá nos anos 40 ou nos anos 50, ao lado da própria obra, né? A ideia é mostrar exposições tanto sobre a história da instituição, como também sobre o acervo”, diz Adriano.
A equipe trabalha sabendo que por trás de uma grande obra existe mais que um parafuso qualquer.
“A gente precisa calcular o que a gente sabe que vai segurar aquela obra. Os pontos da parede que a gente sabe que têm reforço, ou que a gente tem que fazer reforço. Tem que ficar perfeito, né?”, afirma Juliana Peixoto, montadora do acervo.
O novo edifício Pietro Maria Bardi vai aumentar em 66% a capacidade de exposição do museu. Serão cinco mostras em seis andares. Pouco mais de 170 obras – e algumas delas inéditas ou não são expostas ao público há muito tempo. É o caso de muitas desse andar aqui, dedicado a artes africanas.
A instalação em vídeo, em nove telas, homenageia a arquiteta modernista que projetou o icônico MASP original, Lina Bo Bardi.
A obra do cineasta Isaac Julien, de 2019, tem Fernanda Torres e Fernanda Montenegro interpretando Lina.
Outro andar vai reunir abstrações geométricas.
E a mostra do artista francês Pierre-Auguste Renoir terá 12 pinturas e uma escultura expostas juntas pela última vez há 23 anos.
“Ah, é mágico, né? A gente tá cuidando delas o tempo todo, as pessoas não estão vendo. Então é interessante… Dá uma satisfação”, comemora Juliana.
Satisfação também da arquiteta Adriana Levisky, que foi consultora do projeto de expansão do museu.
“É importante a gente perceber como a cultura ela é capaz, com todos os problemas que as cidades contemporâneas têm, de transformar, né, de criar a identidade, de garantir inclusão, de construir vínculos das pessoas com seus espaços de vida. É uma ação muito acertada e muito poderosa, né?”, ressalta.
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