Atuar na Paixão de Cristo de Nova Jerusalém impacta vida de atores

“Interpretar Jesus não aumentou a minha fé. Me trouxe a fé. Eu não tinha a fé. Foi o fato de eu ter ido fazer Jesus na Paixão de Cristo, em Nova Jerusalém, que me trouxe a fé”. A afirmação é do ator Juliano Cazarré, em entrevista ao Blog Lumine TV. Em 2019, ele fez o papel principal no espetáculo que é realizado no maior teatro ao ar livre do mundo, localizado no agreste pernambucano a 180 km do Recife. Este ano, a Paixão terá um dia a mais, de 12 de abril até o Domingo de Páscoa, dia 20.

A experiência transformadora de Cazarré não é um fato isolado. Este ano, José Loreto assume o desafio de interpretar Jesus, considerando a figura como “a mais destacada do planeta”. O ator, que se prepara com intensas pesquisas, afirmou que esse papel será “um marco” em sua carreira. Ele compartilhou o impacto que o processo de caracterização tem causado em sua vida: “É muito bom poder se transformar. A gente consegue ter mais empatia.”

Na temporada do ano passado, o ator Allan Souza Lima viveu essa experiência. “Jesus é um personagem universal. É uma história que mexe com a fé de muita gente e vem mexendo com a minha. Depois de 14 anos eu voltei a rezar”, disse o ator em entrevista coletiva para a imprensa após uma das apresentações.

Até artistas que nunca professavam uma religião revelaram sentirem-se tocados pelo texto como é o caso de Gabriel Braga Nunes que fez Jesus em 2022. “O texto do Sermão da Montanha está fazendo muita diferença na minha vida. É uma história que independe de religião, porque estamos falando sobre o bem, sobre ética, sobre comportamento. É uma chave revolucionária, a ideia de retribuir o mal com o bem, é uma grande mudança. Se a gente conseguir viver isso, a gente muda o rumo das coisas”, afirmou Braga Nunes em entrevista ao Portal g1.

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