Servidores relatam horrores envolvendo superintendente da Educação com assédio moral

Nos últimos dias, este blog tem recebido graves denúncias envolvendo a prática de assédio moral e psicológico na Secretaria estadual de Educação. São relatos em sigilo de funcionários perseguidos, maltratados e xingados pelo superintendente Ramon Sales do Nascimento. Sempre usando o nome da secretária de Administração, Ana Maraiza, por quem teria sido indicado, o todo-poderoso estaria intimidando e oprimindo servidores, principalmente mulheres. Os relatos são chocantes. Pedindo anonimato para não serem perseguidas, as mulheres chegam a chorar nos relatos por telefone a este blogueiro.

Relatam, inclusive, que há mais de 100 protocolos abertos contra o gestor na Ouvidoria da Educação e a gestão tem o conhecimento dos casos, mas nenhuma medida foi tomada até o momento. Abaixo, o blog transcreve um dos e-mails relatando o ambiente que teria se tornado a Secretaria de Educação. Confira a sua integra:

“O ambiente de trabalho deveria ser um espaço de respeito, crescimento profissional e segurança. No entanto, quando gestores abusam de seu poder para intimidar, assediar e oprimir seus subordinados – principalmente mulheres –, o que deveria ser um local de desenvolvimento se transforma em um cenário tóxico, insustentável e profundamente prejudicial à saúde mental dos servidores.

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Na Secretaria de Educação do Estado de Pernambuco, a situação atingiu níveis alarmantes. O atual superintendente da Sege, Ramon Sales do Nascimento, continua assediando diversas servidoras, tornando o ambiente da SUFRE insuportável. Já são inúmeras denúncias de assédio moral e psicológico, e nada é feito. Seu histórico de abuso é amplamente conhecido: quando esteve à frente da Univalid, deixou um rastro de má gestão e opressão, e agora repete os mesmos atos, destruindo a dignidade de profissionais que apenas querem exercer suas funções com respeito e segurança.

O mais grave é que há mais de 100 protocolos abertos contra ele na Ouvidoria, e a governadora Raquel Lyra tem pleno conhecimento das acusações, tendo em vista que a secretária Ana Maraiza tem forte poder de influência com a governadora.

Ainda assim, nenhuma providência efetiva foi tomada. Isso nos obriga a questionar: é assim que a governadora Raquel Lyra demonstra seu compromisso com a valorização das mulheres? Mantendo em cargos estratégicos um gestor com um histórico comprovado de abuso e opressão? O ambiente da SUFRE está sufocante. Precisamos de socorro.”

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