Cientistas nordestinos na Rússia

Delegações de cientistas de diversos países, incluindo do Brasil — dentre muitos nordestinos — se preparam para viajar à Rússia no período entre 26 a 30 de setembro para participar da World Atomic Week (WAW), fórum internacional de energia nuclear a ser realizado em Moscou. O evento marca as comemorações dos 80 anos da indústria nuclear russa e reunirá líderes de países que desenvolvem programas nucleares nacionais, autoridades governamentais, executivos de grandes empresas, além de representantes da comunidade científica e do setor empresarial.

A programação do fórum terá início com um festival voltado para o desenvolvimento de jovens talentos e a popularização da ciência, com o objetivo de inspirar estudantes do ensino médio e universitário a seguir carreiras na indústria nuclear. Logo depois, nos dias 29 e 30 de setembro, o fórum receberá a programação de negócios, sob o tema “Tudo começa com o átomo”, a partir de uma sessão plenária de delegações diversas e mesas-redondas que abordarão diferentes aspectos da indústria nuclear e seus impactos globais.

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Paralelamente, será realizada uma exposição especializada, apresentando os mais recentes avanços tecnológicos do setor. O público poderá conhecer inovações tanto na geração de energia quanto nas aplicações não energéticas da tecnologia nuclear.

História

Em 2025, a indústria nuclear russa celebra 80 anos. A trajetória começou oficialmente em 20 de agosto de 1945, com a criação de um comitê especial para explorar o potencial da energia atômica. Pouco depois, tornou-se pioneira no uso pacífico desse tipo de energia nuclear, construindo a primeira usina nuclear do mundo, em Obninsk, em 1954.

Em 1969, lançou o primeiro quebra-gelo nuclear do mundo, impulsionando a exploração do Ártico. Atualmente, a agência estatal russa Rosatom segue na vanguarda da inovação, desenvolvendo e aplicando tecnologias em diversos setores estratégicos.

Além da construção de usinas nucleares — que garantem energia limpa para centenas de milhões de pessoas em dezenas de países — a estatal também atua em logística no Corredor do Mar do Norte, na produção de novos materiais, no desenvolvimento de medicamentos para medicina nuclear e na introdução de tecnologias quânticas.

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