Na era Raquel, crescimento industrial de Pernambuco recua em 22%

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou, hoje, um levantamento realizado em 15 estados que avalia o crescimento da indústria nacional no mês de janeiro. Pernambuco mostrou uma queda de dois dígitos e a taxa negativa mais elevada nesse mês com -22,3%, seguido pela Região Nordeste (-4,0%) e o Pará (-3,9%).

O Ceará (7,9%) apontou a expansão mais acentuada e eliminou parte da perda de 9,5% acumulada nos dois últimos meses de 2024, seguido por São Paulo (2,4%), Rio de Janeiro (2,3%) e Bahia (2,0%).

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Em relação à média móvel trimestral, 10 dos 15 locais pesquisados apontaram taxas negativas no trimestre terminado em janeiro, com destaque para os recuos mais acentuados registrados por Pernambuco (-5,8%), Mato Grosso (-2,8%), Espírito Santo (-2,4%), Pará (-2,2%), Paraná (-1,6%), São Paulo (-1,2%) e Região Nordeste (-1,1%).

Por outro lado, Amazonas (2,2%), Bahia (1,4%) e Rio de Janeiro (0,9%) mostraram os principais avanços em janeiro de 2025. No acumulado dos últimos 12 meses, o setor industrial avançou 2,9%, com taxas positivas em dezesseis dos 18 locais pesquisados.

Na comparação com janeiro de 2024, a indústria nacional cresceu 1,4% em janeiro de 2025, com taxas positivas em nove dos 18 locais pesquisados. Vale citar que janeiro de 2025 (22 dias) teve o mesmo número de dias úteis do que igual mês do ano anterior (22).

Pernambuco (-15,6%), Rio Grande do Norte (-15,4%) e Maranhão (-11,4%) assinalaram recuos de dois dígitos e os mais elevados nesse mês, pressionados, em grande parte, pelas atividades de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (óleo diesel, gás liquefeito de petróleo e óleos combustíveis), no primeiro local; de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (gasolina automotiva), no segundo; e de celulose, papel e produtos de papel (celulose) e indústrias extrativas (minérios de ferro pelotizados ou sinterizados e gás natural), no último.

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