Sinhazinha Yayá vai encarar os bolsonaristas

Por José Adalbertovsky Ribeiro*

MONTANHAS DA JAQUEIRA – Estamos na fase da lua crescente. As marés mudaram na geopolítica nacional e internacional. O mundo também é uma aldeia global. As esquerdas estão de ressaca. Dizem que a vida é um fator local, tudo bem. Os celulares e as antenas parabólicas alcançam todas as latitudes e os hemisférios. Global ou tribal, o mundo está em guerra.

Para melhorar as articulações do Governo com o Congresso Nacional, o Véio do Pastoril Encarnado resolveu convocar aquela sinhazinha loira e valentona. É a Sinhazinha Yayá. A missão dela é encarar os bolsonaristas. Ela usa um batom urucum vermelho de guerra. O Bozo disse que uma mulher bonita e valente desempenharia bem essas funções e seria um colírio para os olhos dos marmanjos.

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Chamar uma mulher de bonita é uma ofensa politicamente incorreta. A culpa sobrou para Bolsonaro. Disseram que ele é misógino e machista, só exalta os atributos anatômicos das fêmeas do sexo feminino. Mas, nada reclamaram de Lula.

Dia 10 de novembro, na contagem regressiva para a posse de Donald Trump em janeiro, o psiquiatra Humberto Costa declarou que não estava descartada a hipótese de derrota do guru vermelho se candidato à reeleição. Nesse 10 de março, dia de lua crescente, o senador psiquiatra disse que espera contar com o apoio do Centrão para reeleger o Velhinho. Depende das fases da lua.

Político mais antigo em circulação na tribo dos índios Caetés, na cadeia de Curitiba, nos palácios, catedrais e no Plano Piloto de Brasília, quase na idade do vetusto Diário de Pernambuco, o Véio do Pastoril já deu o que tinha de dar.

Nascido na era do Diário de Pernambuco, o Velhinho é o mamífero político mais antigo em circulação na Pracinha do Diário, no ABCD paulista, no Planalto e nas planícies.

Ele veio do tempo do Velho Tomé de Souza, governador da Bahia, aquele que se casou e no mesmo dia caiu na gandaia com a esposa, feito uma raposa, sem cumprir com suas obrigações matrimoniais, segundo o poeta Zé Limeira.

O guru vermelhão, muito brabo, avisou ao galegão da América; “Fale mansinho comigo porque eu não tenho medo de cara feia” nem de assombração. Ele é descendente da tribo dos índios Caetés, que devoraram vivo o saudoso bispo Dom Sardinha, que queria levá-los aos caminhos da salvação cristã. O homem mais poderoso do mundo ficou tremendo de medo diante da declaração de guerra do cacique da tribo dos Caetés.

O Véio não tem medo de Trump. A cuidadora dele não tem medo de Elon Musk. Imaginem se os dois convocarem o exército do MST, armado de estrovengas mortíferas, e a guarda municipal de Caetés. para invadir a White House, ocupar o Salão Oval, e dar um golpe no imperialismo ianque! O galegão convocou os generais do Pentágono para prevenir o perigoso golpe anti-imperialista. Zeus nos proteja.

*Periodista, escritor e quase poeta

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