Ratinho Jr. defende anistia pelo 8/1 e diz que fala de Lula foi tentativa de elogio a Gleisi

O governador do Paraná, Ratinho Jr. (PSD), declarou que apoia a anistia dos envolvidos nos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023. A fala foi feita durante sua participação no encontro anual promovido pelo movimento Todos Pela Educação nesta quinta-feira (13), em São Paulo.

Ratinho foi questionado pela Folha se compareceria ao ato pela anistia convocado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que acontece no Rio de Janeiro no domingo (16).

“Sou favorável à anistia, inclusive me coloquei à disposição para trabalhar junto com os deputados que conheço para que isso possa avançar. Não acho justo que aqueles que fizeram vandalismo peguem 17 anos de prisão, mas não vou participar do ato”, afirmou. As informações são da Folha de São Paulo.

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Ao lado de Ratinho, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União), limitou-se a dizer que, no dia da manifestação, estará ocupado com articulações para alavancar sua própria pré-candidatura à Presidência.

“Segundo as pesquisas, sou o governador mais bem avaliado do país. Agora falta ser conhecido. Vou dedicar esse tempo para isso”, disse Caiado.

O pré-candidato voltou a negar que a chapa para disputar a eleição presidencial esteja definida, apesar dos rumores sobre um acordo para a candidatura à vice-presidência com o sertanejo Gusttavo Lima.

Segundo Caiado, Lima estará presente no evento de lançamento da candidatura, mas a aliança ainda não é uma realidade. “Minha amizade com o Gusttavo Lima é antiga, sou amigo pessoal dele, mas tem muito tempo até 2026”, disse.

Ainda durante a entrevista, Ratinho Jr. comentou sobre a quantidade de opções que têm surgido para a corrida eleitoral para o Planalto no campo da direita. “É bom para a democracia. Quanto mais candidatos, mais opções para o cidadão. E penso que essa pulverização, em algum momento, vai se juntar.”

Os governadores foram questionados sobre a declaração do presidente Lula de que colocou uma “mulher bonita” na articulação política para melhorar a relação com o Congresso, em referência à ministra Gleisi Hoffmann (Relações Institucionais).

Caiado não respondeu sobre o tema, e Ratinho afirmou que não viu maldade na fala do presidente.

“Confesso que não acompanhei, mas talvez tenha sido uma tentativa de elogio. Não vejo maldade nisso”, disse Ratinho.

Mais cedo, o ministro da Educação, Camilo Santana, comentou sobre o tema.

“Posso dizer que o presidente Lula sempre foi uma pessoa que sempre respeitou as mulheres. E se tem as maiores políticas na história desse país criadas por um governo, foi durante o governo do presidente Lula em apoio às mulheres do Brasil”, disse Camilo.

O encontro anual do Todos Pela Educação acontece no Pavilhão da Bienal, em São Paulo, e reúne políticos e autoridades para discutir políticas públicas de educação no país.

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