Zezé Di Camargo vai adotar cavalos resgatados de abatedouro clandestino em Anápolis

O cantor Zezé Di Camargo adotará os cavalos resgatados de um abatedouro clandestino descoberto em Anápolis, em Goiás, onde os animais seriam abatidos para a produção de hambúrgueres comercializados irregularmente. A informação foi divulgada pela influenciada Graciele Lacerda, esposa do artista. Os equinos serão levados para a Fazenda É o Amor, propriedade do sertanejo no interior do estado, após passarem por exames veterinários.

“Estou fazendo alguns exames e acredito que até quarta-feira acabarão todos os exames. Assim que os veterinários forem liberados, vamos encontrar uma maneira de trazer para cá”, disse Graciele. A expectativa é que os animais sejam transferidos para a fazenda na próxima semana.

A ação da Polícia Militar de Goiás, com apoio da Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Anápolis, ocorreu no último domingo, 9, após denúncias de moradores sobre mau cheiro e presença de urubus na zona rural da cidade. No local, foram encontrados 40 cavalos em situação de maus-tratos , muitos deles desnutridos, doentes, com feridas expostas, olhos perfurados e patas quebradas. Carcaças e poças de sangue estavam espalhadas pelo abatedouro, que mantinham os equinos presos em currais improvisados ​​com cercas de arame.

Além das mais condições, a polícia suspeita que alguns dos animais sejam fruto de furto , já que cavalos de raça foram específicos. Todos foram direcionados ao curral da Prefeitura de Anápolis, onde estão recebendo cuidados veterinários e alimentação adequada. Após a recuperação, os animais serão disponibilizados para adoção.

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Mais carne imprópria apreendida

Um dia após o resgate, a Polícia Civil de Goiás apreendeu mais uma tonelada de carnes de equinos e gado impróprias para consumo humano , desta vez em um galpão industrial que funcionava como uma espécie de refrigerador clandestino, também sob responsabilidade do mesmo administrador do abatedouro.

A nova ação, realizada na segunda-feira, 10, contou com o apoio do Batalhão Rural da PM-GO e chegou ao local após novas denúncias. Segundo a delegada Geinia Maria Etherna, o local contava com estrutura para produção e armazenamento de carne, incluindo moedores, cortadores, câmara fria, ganchos e facas , mas ainda não foi possível identificar para onde o produto era destinado. Há suspeitas de que a carne poderia estar sendo distribuída para supermercados e até escolas da cidade , o que está sob investigação.

“Encontramos toda a estrutura para o processamento da carne, mas ainda não foi apreendido nenhum hambúrguer ou embalagem. O mais importante agora é descobrir para onde essa carne foi enviada e cessar a matança desses animais doentes, além da comercialização de um produto sem qualquer inspeção sanitária ou origem lícita”, afirmou a delegada.

O principal suspeito de comandar o esquema ainda não foi localizado, mas deverá ser apresentado à delegacia nos próximos dias acompanhados de advogado. A polícia acredita que ele tenha encomendado tanto a propriedade rural quanto o galpão industrial para operar o abatedouro clandestino a céu aberto , burlando a legislação sanitária e ambiental.

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