Meta tenta bloquear livro de ex-funcionária com denúncias contra executivos

A Meta obteve uma vitória judicial temporária para impedir a venda e promoção do livro de memórias de uma ex-funcionária que faz denúncias contra executivos da empresa. A obra, lançada recentemente, traz relatos de assédio sexual e condutas inapropriadas nos bastidores da gigante da tecnologia.

O juiz Nicholas Gowen determinou que Sarah Wynn-Williams, autora do livro Careless People: A Cautionary Tale of Power, Greed, and Lost Idealism, interrompa imediatamente a distribuição e a divulgação da obra.

A decisão ocorre após a Meta alegar que a publicação viola um contrato de não depreciação assinado por Wynn-Williams quando trabalhava no setor de relações globais da empresa.

A Meta nega todas as acusações e afirma que a ex-funcionária foi demitida por mau desempenho. Em nota oficial, o porta-voz Andy Stone classificou o livro como uma “coleção de alegações desatualizadas e infundadas”.

A decisão judicial não impede a editora Flatiron Books e sua controladora Macmillan de continuar publicando o livro, o que pode manter a obra disponível para o público.

A tentativa da Meta de barrar o livro levanta questionamentos sobre liberdade de expressão e acordos de confidencialidade. Em 2023, o National Labor Relations Board determinou que empresas não podem impedir ex-funcionários de relatar casos de assédio ou má conduta.

Além disso, desde 2018, a Meta se comprometeu a não exigir arbitragem privada para denúncias de assédio sexual.

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