OVG promove 1º Encontro de Gestores e Trabalhadores da Assistência Social

O 1º Encontro de Gestores e Trabalhadores da Assistência Social de Goiás teve início nesta quinta-feira, 13, no auditório da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego). O evento reúne prefeitos, primeiras-damas, secretários municipais e profissionais do Sistema Único de Assistência Social (SUAS) para discutir políticas públicas e fortalecer a gestão da assistência social nos municípios.

A programação inclui painéis temáticos sobre o Cadastro Único (CadÚnico), o papel dos Centros de Referência de Assistência Social (CRAS) e a violação de direitos. A coordenadora do Goiás Social, primeira-dama Gracinha Caiado, participou da abertura e destacou a importância do trabalho conjunto entre estado e municípios.

“Desde o início da gestão de Ronaldo Caiado, o compromisso foi romper o ciclo da pobreza. Isso só é possível em parceria com os municípios, pois é lá que ocorre o Cadastro Único e conseguimos, de fato, devolver dignidade às famílias vulneráveis”, afirmou Gracinha.

A primeira-dama também ressaltou o papel da Alego na viabilização de programas sociais. “Todos os projetos do Goiás Social só existem graças à parceria com os deputados. Eles são o braço forte dessa iniciativa”, continuou.

O presidente da Alego, deputado estadual Bruno Peixoto (UB), elogiou o trabalho social desenvolvido no estado. “Goiás se tornou referência em projetos sociais que deram resultados positivos. Programas como Mães de Goiás e o aluguel social foram aprovados com agilidade e unanimidade nesta Casa”, declarou.

Ele também mencionou a possibilidade de Gracinha Caiado disputar uma vaga no Senado. “Suas ideias inovadoras são referência para o país, e o Senado merece tê-la como representante”, afirmou.

Redução da pobreza em Goiás

Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e do Instituto Mauro Borges de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (IMB) mostram que Goiás tem avançado na redução da pobreza. Em 2022, o estado registrou uma queda de 27,8% nos índices de pobreza, a segunda maior redução do país, atrás apenas de Mato Grosso do Sul (28,5%). No mesmo período, a taxa de redução nacional foi de 13,8%.

A Síntese de Indicadores Sociais do IBGE aponta que Goiás teve, em 2022, o quarto menor percentual de extrema pobreza do Brasil, com 2,7% da população nessa condição, abaixo da média nacional de 5,9%. Além disso, o estado apresentou o oitavo menor índice de pobreza do país.

Os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, do IBGE, também indicam que Goiás atingiu a menor taxa de pobreza de sua história, com 1,3% da população nesta faixa de renda, enquanto a média nacional é de 4,5%. Entre 2022 e 2023, mais de 110 mil pessoas saíram da pobreza no estado, consolidando Goiás como o segundo estado com a menor taxa de pobreza do Brasil, atrás apenas de Santa Catarina.

Indicadores sociais

A desigualdade de renda também apresentou queda significativa no estado. O índice de Gini, que mede a diferença entre os rendimentos dos mais ricos e mais pobres, recuou de 0,477 em 2018 para 0,456 em 2022, tornando Goiás o quarto estado menos desigual do Brasil.

Na área educacional, Goiás registrou a maior redução do país na taxa de analfabetismo entre pessoas com 15 anos ou mais nos últimos oito anos, caindo de 5,9% em 2016 para 4% em 2023 – uma redução de 32,2%, superior à média nacional de 19,4%. O estado também apresentou a menor taxa de analfabetismo entre idosos, com queda de 24,4% para 14,2% no mesmo período.

Outro dado positivo foi o crescimento da renda média das famílias goianas, que aumentou 24,6% em 2023, alcançando R$ 2.017 mensais. O valor é 6,5% maior que a média nacional e coloca Goiás entre os três estados com maior crescimento da renda familiar no ano.

O evento segue com programação ao longo do dia, reunindo especialistas e gestores para debater desafios e soluções para a assistência social em Goiás.

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