O Centro de Goiânia precisa sempre estar vivo, não apenas no Carnaval

Nos últimos dias presenciamos algo que, nos dias de hoje, é difícil de acontecer: o Centro de Goiânia esteve vivo durante o Carnaval. A região da capital, que é um berço cultural repleto de arte e monumentos, sofre com o abandono, descaso e falta de opções de lazer.

Por se tratar de uma região comercial, durante a semana milhares de pessoas vão ao Centro para fazer compras. Isso, no entanto, acontece apenas durante o horário comercial e, após às 18h, o local se torna deserto.

Porém, durante as festividades de Carnaval, foi possível entender como o Centro realmente deveria ser: um local de convivência. Nestes dias, a Avenida Araguaia e a Rua do Lazer foram tomadas por foliões que aproveitaram os dias e as noites no local que deveria ser a região mais importante da cidade.

A falta de opções de lazer, de atividades culturais, de restaurantes, e de incentivo para ocupar o centro faz com que a região continue abandonada. Em diversas noites, quem busca frequentar o Centro se depara com poucos locais — bares próximos uns dos outros — com alternativas de lazer.

O poder público mantém promessas que são apenas isso: promessas. Existem iniciativas para mudar essa realidade, como por exemplo o “Viva o Centro”, da vereadora Kátia Maria (PT), e o “Centraliza”, do ex-prefeito Rogério Cruz (SD). Mas ações isoladas são insuficientes.

É necessário olhar para a realidade da região e dar oportunidades para que empreendedores consigam ajudar a dar vida ao Centro. Além disso, medidas como as tomadas em São Paulo na Avenida Paulista podem fazer com que o local seja mais frequentado nos fins de semana. O Centro de Goiânia merece ser valorizado e precisa atenção.

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