“Chuva de sementes” para recuperar o meio ambiente

Entre as espécies lançadas por drone estão araçá, araçaúna, jacarandá, ipê e angico | Foto: Divulgação/PMV

A união da tecnologia com a natureza é o que o programa Chuva de Sementes faz. Com o objetivo de recuperar a cobertura florestal de Vitória, a ação, que teve início ontem, dispersou 20 mil sementes de 50 espécies nativas da Mata Atlântica na região do Parque da Fonte Grande, por meio de um drone.Inovadora, a iniciativa é da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semmam) da capital, em parceria com a Vale S/A, e faz parte do projeto Vix Flora.Segundo a prefeitura, o projeto acelera o processo de reflorestamento e reduz a necessidade de intervenção humana em regiões remotas. Assim, torna viável a recuperação de áreas que seriam quase impossíveis de serem restauradas pelos métodos tradicionais.Tarcísio Foeger, secretário municipal de Meio Ambiente, afirmou que há um mapa de todas as áreas que precisam de recuperação na cidade, e a da Fonte Grande é uma delas.“Identificamos que tem área de difícil acesso, e justamente por isso surgiu essa metodologia inovadora, que é única no Brasil”.Dentre as outras regiões que vão receber a chuva de sementes, uma que ele adiantou é a do Vale do Mulembá, em Joana D’arc.E quais tipos de árvores crescerão da dispersão de ontem? O secretário citou jacarandá, ipê, angico e também algumas espécies frutíferas, como araçá e araçaúna.“Estamos fazendo o contato com vários locais do País onde tem o banco de sementes. Compramos ou recebemos doações, e a partir daí fazemos a recuperação”.Na ação, a Vale contribuiu com a doação do Drone Agrícola DJI T-20P Supreading, equipado com dispersores de sementes, baterias e geradores de recarga, permitindo atuação em áreas sem energia elétrica.Com capacidade para lançar até 20 quilos de sementes nativas em uma única operação, o equipamento reduz custos, otimiza o tempo de semeadura e alcança locais de difícil acesso, como encostas e terrenos íngremes.

Sementes lançadas | Foto: Divulgação/PMV

FIQUE POR DENTROAção ocorrerá em outras áreasChuva de SementesÉ uma iniciativa inovadora da Prefeitura de Vitória, por meio da Semmam, em parceria com a Vale S/A. A ação também faz parte do projeto VIX Flora, que tem como meta plantar uma muda de espécie nativa da Mata Atlântica para cada habitante de Vitória.O projeto teve sua primeira dispersão de sementes nativas da Mata Atlântica realizada ontem, do alto do Mirante Moxuara, no Parque da Fonte Grande.LocaisSegundo Tarcísio Foeger, secretário municipal de Meio Ambiente, existe um mapa de todas as áreas que precisam ser recuperadas na cidade. Dentre as outras regiões que receberão o projeto, ele adiantou que o Vale do Mulembá, em Joana D’arc, é uma delas.As sementesForam 20 mil sementes de 50 espécies liberadas por um drone. Araçá, araçaúna, jacarandá, ipê e angico são algumas delas.Sobre o tempo de crescimento dessas sementes até virarem grandes árvores, Tarcísio mencionou que varia consideravelmente de uma para outra. “Acreditamos que em torno de 4 a 5 anos já teremos a semente germinando e gerando uma muda mais adulta, em algumas espécies”.TecnologiaA Vale doou o Drone Agrícola DJI T-20P Supreading, equipado com dispersores de sementes, baterias e geradores de recarga, permitindo a atuação em áreas sem energia.Segundo a prefeitura, essa tecnologia promete revolucionar o reflorestamento urbano, tornando-o mais ágil, acessível e eficaz.Com capacidade para lançar até 20 kg de sementes nativas em uma única operação, o drone reduz custos, otimiza o tempo de semeadura e alcança locais de difícil acesso, como encostas e terrenos íngremes.Fonte: Prefeitura de Vitória e Tarcísio Foeger.

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