Estado de saúde do papa permanece ‘crítico, mas estável’, diz Vaticano

O papa Francisco permanece em estado crítico, mas o quadro é estável, segundo divulgado pelo Vaticano na tarde desta terça-feira, 25. O pontífice está hospitalizado com pneumonia em ambos os pulmões há 12 dias – é a sua maior internação desde que foi eleito papa, em 2013.“A condição clínica do Santo Padre permanece crítica, mas estável. No início da noite, foi submetido a uma tomografia computadorizada programada para monitoramento radiológico da pneumonia bilateral. O prognóstico permanece reservado. Pela manhã, após receber a Eucaristia, retomou suas atividades de trabalho”, disse comunicado. Mais cedo, o Vaticano havia informado que Francisco estava bem e tinha descansado a noite toda. O papa chegou a se reunir com o secretário de Estado do Vaticano, dentro do hospital em que está internado, em Roma, para aprovar novos decretos para possíveis santos.

Na noite desta segunda-feira, 24, outra publicação do Vaticano dizia que “o estado clínico do Santo Padre, embora ainda crítico, apresentou uma ligeira melhora”. “Não houve episódios de crise respiratória asmática; alguns exames laboratoriais melhoraram”, escreveu a Santa Sé.Leia também1Ativista argentino é barrado ao tentar entrar no quarto do papa em hospital, diz jornal2Vaticano convoca orações noturnas pela saúde do Papa Francisco na Praça de São PedroTambém na noite desta segunda, centenas de pessoas se reuniram na Praça de São Pedro, incluindo cardeais, bispos e membros da Cúria Romana, para rezar o Rosário pelo papa Francisco. As orações devem acontecer todas as noites pelos próximos dias, conforme convocação do próprio Vaticano.No final de semana, ele apresentou uma insuficiência renal leve, teve crises respiratórias e precisou receber altos fluxos de oxigênio. Também foi constatada anemia e queda de plaquetas no sangue, o que exigiu a administração de transfusões de sangue.O estado de saúde de Francisco é delicado devido à sua idade, fragilidade e doença pulmonar preexistente. A principal ameaça do momento é o risco de sepse, uma infecção grave do sangue que pode ocorrer como complicação de uma pneumonia./AFP

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