Por Roberto Morais*
Magno,
quando você escreve sobre o Sertão e nossas queridas Afogados, Tabira e Ingazeira e, mais especialmente, sobre nossos amigos de infância e adolescência, me parece o soneto de Fernando Pessoa citado por Zé Paulo Cavalcanti, ontem, na crônica semanal dele no jornal “O Poder”.
Diz mais ou menos assim: “As pancadas do sino da minha aldeia batem em mim e deixam mais distante o passado, e mais presente a saudade”.
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É isso que sinto quando leio suas crônicas sobre os nossos amigos que estão indo! Como Antônio Martins Morais (eu nem sabia que ele era Morais!). O conheci, como tantos outros daquela época, início dos anos 60, quando fui seminarista no pré-seminário Dom Vital, ainda hoje vizinho à casa de Bombinha. Antônio , o vi jogar no Bac várias vezes. Era craque!
Com ele, convivi até a juventude com outros amigos de Tabira, também muito amigos dele, por toda a década de 70. Quando ia de férias para Tabira e frequentava as festas do ACAI e ele, o Grêmio Lítero Social Tabirense. Era um amigo, um boêmio, um sonhador.
E você o homenageou com uma bela crônica! Peço licença pra fazer das suas palavras as minhas próprias.
Advogado, filho de Ingazeira*
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