Farmárcias do Paraná são investigadas por forjar venda de remédios e receber mais de R$ 800 mil em recursos de programa federal

Segundo PF, estabelecimentos que tiraram recursos do ‘Farmácia Popular’ ficam em Francisco Alves. Uma pessoa foi presa com receitas falsas. Duas farmácias da cidade são investigadas.
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Duas farmácias da cidade são investigadas.
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Duas farmácias de Francisco Alves, no noroeste do Paraná, são alvos de uma operação da Polícia Federal (PF), nesta terça-feira (18).
Os estabelecimentos são investigados por simular vendas de remédios pelo programa federal “Farmácia Popular” para receber o recurso financeiro. O prejuízo aos cofres públicos, segundo a PF, é superior a R$ 800 mil.
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As investigações mostraram que, para forjar as vendas, dados falsos eram preenchidos no sistema do programa. Assim, foi possível perceber que os valores repassados aos comércios era desproporcional ao porte dos estabelecimentos e da cidade, que tem 8.116 moradores de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Durante a Operação Overprice, uma pessoa foi presa. Com ela, foram encontrados blocos de receituários falsos e carimbos médicos.
Também foram cumpridos seis mandados de busca e apreensão para recolher novas provas sobre o esquema utilizado.
Os suspeitos podem responder pelos crimes de falsificação de documento particular, uso de documento falso e exercício ilegal da medicina.
Prejuízo estimado pela PF é de R$ 800 mil.
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Como funciona o “Farmácia Popular”?
O programa federal foi criado em 2004 e oferece medicamentos gratuitos – ou com descontos – fralda geriátrica e absorventes.
Os medicamentos são para diabetes, asma, hipertensão, osteoporose, anticoncepção, colesterol alto, rinite, doença de Parkinson, glaucoma, rinite, dignidade menstrual e incontinência.
O “Farmácia Popular” está presente em mais de 31 mil farmácias credenciadas de 86% municípios brasileiros.
Farmácia Popular terá 100% de gratuidade em 41 remédios
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