Até os cães de guarda da Casa Civil foram escalados na batalha de Raquel contra a Alepe

Como diria Chacrinha : “Quem não se comunica, se estrumbica”. Essa máxima ficou clara, na manhã de ontem por parte do Palácio do Campo das Princesas, durante a tentativa frustrada de impedir que a oposição liderasse as três principais Comissões da Assembleia Legislativa.

A falta de diálogo do executivo com o legislativo não é novidade, mas desta vez a tentativa de interferência nos ditames internos da Casa Legislativa foi ostensiva, desastrosa e inaceitável.

O documento que protocolou o blocão foi entregue, pasmem, pelo Chefe de Gabinete da Secretaria da Casa Civil, Popó Vaz, ou seja, nem sequer teve o trabalho de propor a um deputado governista essa tarefa. Ainda: João Victor, uma das pessoas mais ligadas à vice governadora Priscila Krause, participou de forma ostensiva, descabida e inoportuna das reuniões das comissões.

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Além disso, teve a presença dos assessores do secretário da Casa Civil, Iuri e Igor Cadena, dois cães de guarda do secretário Túlio Vilaça que, abertamente, tentaram interferir em assuntos da Casa Legislativa, o que causou desconforto e um sentimento de coação entre todos os parlamentares.

O incrível é que o sentimento entre os deputados governistas não é de perplexidade com o desrespeito e a falta de diálogo do governo Raquel Lyra, que busca prevalecer a sua vontade através da truculência. Isso deixa claro para todos a singular inabilidade política em sua relação com o Poder Legislativo.

Este comportamento, que tem sido recorrente por parte da governadora, certamente levará o Governo a sofrer mais uma derrota política no enfrentamento com o parlamento.

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