Hospital Agamenon Magalhães: Raquel precisa fazer dispensa emergencial até para ar condicionado

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Após 25 meses desta gestão estadual, em mais um caso de falta de planejamento e eficiência, o Governo do Estado terá que fazer uma dispensa de licitação emergencial para conseguir manter funcionando o ar condicionado do Hospital Agamenon Magalhães, um dos mais importantes do Estado. A própria publicação do Governo, no Diário Oficial, admite no texto oficial que é caso de “emergência ou calamidade pública”.

O blog teve acesso a toda documentação de mais esta contratação sem licitação da gestão da governadora Raquel Lyra (PSDB). “A presente contratação se dará em função da necessidade de manutenção de 17 (dezessete) centrais de ar-condicionado, os quais são essenciais para o desempenho das atribuições funcionais do Hospital Agamenon Magalhães”, diz a justificativa da dispensa emergencial.

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A autorização da contratação sem licitação foi assinada em 7 de fevereiro. A dispensa emergencial foi publicada no Diário Oficial de 14 de fevereiro. O Hospital Agamenon Magalhães é reconhecido como uma unidade de referência em atendimentos de alta complexidade, oferecendo uma ampla gama de serviços de saúde à população.

O ambulatório, em particular, desempenha um papel fundamental, recebendo mais de 200 pacientes diariamente em diversas especialidades, como consultas, cirurgias e vacinação, o que reflete a relevância desse espaço no cuidado à saúde pública.

O blog já tinha revelado outras dispensas emergenciais, mesmo depois de dois anos de Governo, na Secretaria Estadual de Educação. Por falta de planejamento e organização, a gestão teve que fazer uma dispensa emergencial de compra sem licitação para merenda escolar em 135 escolas estaduais de Pernambuco.

Tivemos acesso exclusivo ao documento (Processo 1400005288.000099/2024-57) da Superintendência do Programa de Alimentação Escolar, informando que, caso não fosse feita a dispensa emergencial, haveria “paralisação do serviço de alimentação escolar nas unidades de ensino atendidas” a partir de 4 de fevereiro de 2025, quando terminava a cobertura dos contratos, sem possibilidade jurídica de renovação dos atuais contratos.

O ex-secretário Alexandre Alves Schneider chegou a mandar mensagem ao blog, informando que nunca cuidou de merenda escolar em Pernambuco, deixando a pergunta: se o secretário estadual não cuidava de merenda, quem cuidava?

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