Itaúsa (ITSA4), TIM (TIMS3), Cosan (CSAN3) e outros destaques desta terça-feira (11)

Itaúsa, TIM e Cosan estão entre os destaques corporativos desta terça-feira (11) (Imagem: Itaúsa)

O pagamento de proventos e aumento de capital da Itaúsa (ITSA4), os resultados e juros sobre o capital próprio da TIM (TIMS3) e o esclarecimento da Cosan (CSAN3) são alguns dos destaques corporativos desta terça-feira (11).

Confira os destaques corporativos de hoje

Itaúsa (ITSA4) vai pagar R$ 8 bilhões em proventos e aumentar capital em R$ 1 bilhão

A Itaúsa (ITSA4) anunciou que seu Conselho de Administração aprovou o pagamento de R$ 8,16 bilhões em proventos aos acionistas e um aumento de capital de R$ 1 bilhão.

Os pagamentos serão feitos da seguinte forma:

• Pagamento de R$ 6,6 bilhões em 07 de março de 2025:
  • Juros sobre Capital Próprio: R$ 1,1 bilhão, correspondendo a R$ 0,10 por ação (R$ 0,09 líquidos por ação), com base na posição acionária final de 17 de fevereiro de 2025.
  • Dividendos: R$ 4,4 bilhões, correspondendo a R$ 0,41 por ação, também com base na posição acionária final de 17 de fevereiro de 2025.
  • Juros sobre Capital Próprio anteriores: R$ 1,1 bilhão, referentes a proventos declarados em 16 de setembro e 06 de dezembro de 2024, no valor de R$ 0,11 por ação (R$ 0,09 líquidos por ação).
• Pagamento de R$ 510 milhões em 1º de abril de 2025:
  • Juros sobre Capital Próprio: Serão distribuídos em duas parcelas de R$ 255 milhões cada, totalizando R$ 510 milhões. A distribuição será feita com base na posição acionária final de 28 de fevereiro de 2025:
    • R$ 0,02 por ação, relativos ao 4º trimestre de 2024, declarados em 19 de fevereiro de 2024.
    • R$ 0,02 por ação, relativos ao 1º trimestre de 2025, declarados antecipadamente nesta data.
• Pagamento de R$ 1,0 bilhão em 22 de abril de 2025:
  • Dividendos: R$ 1,0 bilhão, correspondendo a R$ 0,09 por ação, com base na posição acionária final de 17 de fevereiro de 2025. Este valor será destinado aos acionistas que optarem pelo direito de preferência na integralização de ações relativas à chamada de capital.

O capital social da Itaúsa será aumentado em R$ 1 bilhão, passando de R$ 80,2 bilhões para R$ 81,2 bilhões. Serão emitidas cerca de 149 milhões de novas ações, sendo 51 milhões ordinárias e 98 milhões preferenciais, ao preço de R$ 6,70 por ação, com um desconto de 30% em relação à média dos últimos 120 dias.

TIM Brasil tem lucro em linha no 4T24 e pagará R$ 200 milhões em juros sobre o capital próprio (JCP)

Conforme o balanço divulgado na segunda-feira (10), a TIM (TIMS3) registrou um lucro líquido praticamente em linha com o esperado por analistas no quarto trimestre do ano passado, ao mesmo tempo em que divulgou novas projeções para o período de 2025 a 2027, que incluem o pagamento de até R$ 4,1 bilhões aos acionistas este ano.

Ainda, a companhia de telecomunicações anunciou o pagamento de R$ 200 milhões em juros sobre o capital próprio (JCP), conforme aprovado pelo conselho de administração da empresa de telecomunicações. O valor bruto por ação é de R$ 0,082624038.

O pagamento ocorrerá até o dia 22 de abril de 2025, tendo como base posição acionária na data de 17 de fevereiro de 2025.

TIM (TIMS3) chega a acordo com o C6 Bank e encerra parceria

A TIM (TIMS3) informou ao mercado que encerrou sua parceria com o C6 Bank, colocando fim às disputas sobre o assunto e encerrando quatro processos arbitrais em andamento.

Ao longo da parceria, a TIM obteve o direito a uma participação minoritária no capital do banco, resultando em uma receita bruta total de aproximadamente R$ 280 milhões.

Além disso, a operadora afirma que a combinação de serviços financeiros com telefonia móvel trouxe impactos positivos em outras áreas do negócio, como no aumento da fidelização de clientes, além do aumento da digitalização na compra de recargas e no pagamento de faturas.

Firmada em 2020, a parceria começou a enfrentar impasses já no ano seguinte, quando o C6 manifestou interesse em encerrá-la. A TIM, no entanto, se opôs à decisão e recorreu à arbitragem para tentar manter o acordo.

Cosan (CSAN3) presta esclarecimentos após notícias

Em meio a alegações de que companhias investidas pela Cosan (CSAN3) estariam planejando a venda de determinados ativos, a empresa enviou comunicado ao mercado afirmando que a decisão acerca de vendas de ativos compete às próprias companhias, mediante aprovação de seus órgãos competentes.

“Quaisquer informações que referidas companhias entendam relevantes ao mercado serão realizadas no âmbito de suas próprias divulgações”.

O esclarecimento faz referência a notícia publicada no Valor Econômico, que apontava planejamento de venda da Raízes Power pela Cosan e obtenção de capital para a Rumo.

Bombril entra com pedido de recuperação judicial

A empresa de produtos de limpeza e higiene doméstica Bombril, popularmente conhecida por sua esponja de aço, informou que, em conjunto com outras sociedades do Grupo Bombril, entrou com pedido de recuperação judicial.

Em fato relevante ao mercado, a Bombril disse que a empresa possui “contingências tributárias relevantes”, especialmente as relacionadas a autuações da Receita Federal por suposta falta de recolhimento de tributos no valor de cerca de R$ 2,3 bilhões.

Esses tributos teriam incidido sobre operações de aquisição de títulos de dívida estrangeiros realizadas entre 1998 e 2001 pela companhia e por veículo do grupo empresarial italiano Cragnotti & Partners, na época controlador da Bombril, de acordo com a empresa.

*Com informações da Reuters