FBI revela que possui escritório para investigar OVNIs

Agentes investigam “fenômenos anômalos não identificados”

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© Divulgação/Canva

Agentes do FBI confirmaram ao jornal americano Politico que existe um escritório para investigação sobre OVNIs (Objetos Voadores Não Identificados), e que seus agentes temem ser dispensados por Donald Trump em um futuro próximo.Agentes investigam “fenômenos anômalos não identificados”. Fontes consultadas pelo Politico afirmaram que se trata de um grupo com mais de uma dúzia de empregados, responsável por encaminhar testemunhas, pistas e inteligência de código aberto para ajudar os esforços do escritório para “proteger o país e a indústria da aviação de fenômenos não identificados”.Investigadores têm medo de serem demitidos por Trump Ryan Graves, veterano da Marinha e diretor-executivo do grupo “Americanos pela Segurança Aeroespacial”, disse ao Politico ter conversado com “vários agentes do Grupo de Trabalho UAP [Fenômenos Anômalos Não-Identificados, em inglês] que têm medo de perder o seu papel e a investigação ser involuntariamente comprometida”.Membros do atual governo já pediram investigações sobre OVNIs Em 2023, o atual Secretário de Estado, Marco Rubio, afirmou que os objetos não identificados “representam um risco tanto para a segurança dos voos como para a segurança nacional”. No mesmo ano, Mike Waltz, atual conselheiro de segurança nacional, afirmou que o assunto deve ser levado “muito a sério.”Governo Trump pensa em “expurgo” no FBISegundo a mídia americana, milhares de agentes —entre chefes e recém-contratados— podem ser demitidos do FBI nas próximas semanas. O The Atlantic aponta que Trump quer manter somente agentes que sejam “leais a ele”.Trump já demitiu investigadores da invasão do Capitólio. Vários dos demitidos são promotores de carreira do Departamento de Justiça. O promotor especial Jack Smith, que apresentou duas acusações federais contra Trump, renunciou no começo do mês.Autoridades “não eram confiáveis”, diz funcionário do Departamento da Justiça. “O procurador-geral em exercício, James McHenry, tomou essa decisão porque não acreditava que essas autoridades fossem confiáveis para implementar fielmente a agenda do presidente, devido ao seu papel significativo nos processos contra ele”, disse funcionário à agência de notícias AFP.

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