Brasil se torna a maior operação global de aeroportos da Indigo (e a empresa não vai frear os investimentos)

A Indigo Brasil vai dobrar suas operações no setor de aeroportos no País, passando a gerenciar mais de 19 mil vagas neste ano. Com isso, a gestora e administradora de estacionamentos chegará a 300 operações com 308.868 vagas.

Além de administrar estacionamentos nos terminais de Guarulhos (SP), Fortaleza (CE), Curitiba (PR) e Goiânia (GO), a empresa assumiu entre o fim do ano passado e janeiro deste ano a operação dos aeroportos de Salvador (BA), Manaus (AM), Porto Velho (RO), Boa Vista (RR) e Rio Branco (AC), por onde circulam, em média, 2 milhões de pessoas por mês.

A expansão para essas cinco novas praças transforma o Brasil na maior operação do grupo no mundo na parte de aeroportos, em termos de volume, seguido do Canadá. A francesa Indigo atua em mais de 350 cidades de dez países, como Espanha, Suíça e Colômbia, onde administra 1,4 milhão de vagas. No Brasil, as operações estão espalhadas por 21 estados e pelo Distrito Federal.

O setor de aeroportos já representa 20% do faturamento da companhia no território brasileiro, que teve receita de R$ 1,7 bilhão em 2024.

“Vamos continuar investindo nesse setor, não só trazendo novas operações, mas também melhorando as que já existem. No último ano, só com uma gestão mais eficiente de vagas, tivemos aumento de mais de 25% na parte de receita digital”, diz Thiago Piovesan, CEO da Indigo, em entrevista ao Call de Negócios, do NeoFeed.

“Não quer dizer que a gente vá levar isso o tempo todo para todos os ativos, mas é uma amostra do que a gente pode ter em termos de melhoria de receita no segmento”, complementou.

Com investimento de mais de R$ 5 milhões em inteligência artificial nos últimos 12 meses, a Indigo tem apostado no uso de dados para melhorar sua eficiência, adotando tabela dinâmica de preços de acordo com a demanda e oferecendo promoções para usuários frequentes.

“A tecnologia nos permite olhar para frente. Ela consegue nos trazer informações preditivas de como é que aquele estacionamento vai se comportar. Por exemplo, na área de aeroportos, a expectativa de fluxo de voos que estão chegando, se o tempo vai estar mais chuvoso. Com isso, a gente consegue criar e trazer experiências novas”, afirma Piovesan.

Para o CEO, o futuro do estacionamento é se transformar num ponto de serviços, em que os clientes possam deixar o carro para lavagem, abastecimento ou outros reparos.

Na visão de Piovesan, a inovação no segmento pode acontecer ao eleger estacionamentos como locais intermediários em jornadas de deslocamento, de modo que o motorista deixe o carro no estacionamento para pegar um outro meio de transporte até o seu destino final, seja um carro por aplicativo, bicicleta elétrica ou metrô.

“A gente também tem investido em cicloparques, uma nova geração nova de estacionamento atrelada a bicicletas elétricas. A gente sabe que esse mercado cresce muito. Então temos alguns projetos em andamento de implantação”, diz o CEO.

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