Ibovespa tem leve queda com Petrobras (PETR4); dólar fecha em queda e tem maior sequência de perdas desde 2005

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O Ibovespa fechou em leve queda com os investidores à espera do relatório de produção da Petrobras e acordo entre México e EUA sobre tarifas (Imagem: iStock/Lemon_tm)

O Ibovespa (IBOV) iniciou fevereiro em tom negativo puxado por Wall Street, em meio a incertezas sobre ‘tarifaço’ de Trump, e expectativa pelo relatório de produção da Petrobras (PETR4;PETR3).

Nesta segunda-feira (3), o principal índice da bolsa brasileira fechou com queda de 0,13%, aos 125.970,46 pontos. 

Já o dólar à vista (USBRL) encerrou as negociações a R$ 5,8160 (-0,35%) — a 11ª queda consecutiva de baixas e, com isso, a maior sequência de perdas em 20 anos. 

No cenário doméstico, os investidores ficaram em compasso de espera pela temporada de balanços do quarto trimestre e a retomada das atividade no Congresso Nacional, , agora sob o comando de Davi Alcolumbre no Senado e de Hugo Motta na Câmara dos Deputados.

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O mercado também repercutiu ao primeiro Boletim Focus após a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central de elevar os juros para 13,25% ao ano e manter a projeção de uma nova alta de 1 ponto percentual na reunião em março.

Os economistas consultados pelo BC elevaram as projeções para inflação de de 5,50% para 5,51% — a 16ª alta consecutiva. Agora, a expectativa é pela divulgação da ata da última reunião do Copom amanhã (4).

Altas e quedas no Ibovespa

Entre os ativos do Ibovespa, Petrobras (PETR4;PETR3) ficou entre as ações mais negociadas na expectativa pelo relatório de produção e vendas no quarto trimestre de 2024 — considerado uma prévia do balanço. Os papéis da estatal fecharam em queda a despeito do desempenho do petróleo.

Ainda entre os pesos-pesados, Vale (VALE3) reduziu as perdas e terminou o pregão em alta à espera do retorno dos mercados de minério de ferro na China. O feriado de “Ano Novo Lunar” vai até amanhã (4).

Na ponta positiva, Automob (AMOB3) e Hypera (HYPE3) figuraram entre as maiores altas da sessão. Mas o destaque foi para Natura (NTCO3), que avançou mais de 4% durante a sessão após o Goldman Sachs elevar a recomendação de neutra para compra, com potencial de quase 30% de valorização das ações até o final do ano.

Já na ponta negativa do Ibovespa, Azul (AZUL4) liderou as perdas ainda com os investidores precificando o aumento de 8% do preço médio do querosene de aviação (QAV) vendido a distribuidoras, o que corresponde a um acréscimo aproximado de R$ 0,31 por litro, na semana passada.

Exterior 

Nos Estados Unidos, as bolsas de Nova York fecharam a primeira sessão de fevereiro em queda com incertezas sobre as tarifas de importação impostas pelo governo Trump.

. No fim de semana, o presidente norte-americano Donald Trump impôs uma tarifa de 10% de tarifas sobre os produtos chineses, 25% sobre os produtos mexicanos e os canadenses — com exceção apenas do setor de energia, que enfrentaria uma tarifa de 10%. Com isso, o mercado começou a precificar uma nova guerra comercial — que interromperia as cadeias de suprimentos globais, reacenderia a inflação e desaceleraria a economia global.

Mas, no início da tarde, a presidente do MéxicoClaudia Sheinbaum, anunciou um acordo com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para pausar tarifas de 25% durante um mês — o que reduziu a aversão ao risco . Desde então, os investidores ficaram na expectativa de um acordo com o Canadá.

Confira o fechamento dos índices de Nova York:

  • Dow Jones: -0,28%, aos 44.421,91 pontos;
  • S&P 500: -0,76%, aos 5.994,57 pontos;
  • Nasdaq: -1,20%, aos 19.391,96 pontos.

Já na Europa, os índices registraram a maior baixa em mais de um mês, com as montadoras liderando as perdas, em meio às ameaças de Trump de taxar os produtos da União Europeia e do Reino Unido.

O índice pan-europeu Stoxx 600, que tem forte componente de exportação, fechou em queda de 0,87%, aos 534,85 pontos. O DAX, índice da bolsa alemã, registrou a maior baixa da região com queda de 1,40%, aos 21.428,24 pontos.

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