Entre Minas Gerais e São Paulo está a bacia hidrográfica Rio do Peixe, uma área de mais de 5 mil km² com papel econômico crucial para a região. No entanto, suas águas, que abastecem diversas cidades, vêm sendo ameaçadas pelo avanço descontrolado do agronegócio, impulsionado pelo desmatamento e pelo uso intensivo de agrotóxicos.
Desde 2018, a produtora de papel Sylvamo e a ONG global WWF-Brasil atuam na recuperação das nascentes degradadas do Rio do Peixe, um trabalho que envolve a integração entre vegetação, solo e cursos d’água.
O projeto Raízes do Mogi Guaçu já plantou mais de 280 mil mudas nativas da Mata Atlântica, restaurando 225 hectares de floresta. Além de revitalizar o bioma, a vegetação protege 115 nascentes, segundo o levantamento mais recente.
A restauração acontece por meio da Associação Ambientalista Copaíba, organização sem fins lucrativos dedicada à recuperação da Mata Atlântica no leste de São Paulo e sul de Minas Gerais.
Apoio de proprietários de terra
Para ampliar o impacto da iniciativa, a associação conta com o apoio de proprietários de terrenos dentro da sub-bacia. Eles recebem mudas nativas, insumos para o plantio e suporte técnico, além de materiais para cercar as nascentes e preservar os corpos d’água.
Ela ganhou prêmio de R$ 300 mil levando educação ambiental para jovens mulheres
Segundo Ana Paula Balderi, coordenadora de restauração ecológica da Copaíba, 76 córregos já foram protegidos, totalizando 21 km de impacto ambiental positivo. “Desde o início do Raízes do Mogi Guaçu, conseguimos parcerias com proprietários de terras em sete municípios entre São Paulo e Minas Gerais”, afirma.
A meta é que, até 2026, mais de 480 hectares de áreas degradadas se tornem florestas.
O post Parceria da WWF e Sylvamo restaura bacia hidrográfica com plantio de 280 mil mudas apareceu primeiro em Market Insider.