Sidônio apresenta plano de comunicação de 90 dias e recomenda comparações com governo Bolsonaro

Durante a reunião ministerial ocorrida na segunda-feira, 20, o ministro da Secretaria de Comunicação Social (Secom), Sidônio Palmeira, apresentou um plano de 90 dias para o governo de Luiz Inácio Lula da Silva centralizar e melhorar a divulgação de ações.

O objetivo principal é elevar os índices de popularidade do governo e fortalecer sua imagem junto à população. Para isso, Lula nomeou, na semana passada, o marqueteiro de sua campanha eleitoral de 2022, consolidando o foco estratégico em comunicação.

Comparação com Bolsonaro

Sidônio Palmeira destacou, durante a apresentação, a importância de um alinhamento entre os ministérios para garantir que as mensagens do governo sejam coesas e estratégicas. Ele sugeriu que as realizações mais importantes devem ser vocalizadas diretamente por Lula, reforçando a liderança do presidente.

Além disso, o ministro orientou os integrantes do governo a realizarem comparações entre suas áreas de atuação e a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro. A ideia é evidenciar o estado em que encontraram suas pastas e os avanços que já foram feitos sob o comando atual.

“A comparação entre os governos Lula e Bolsonaro será um dos principais motes da nova política de comunicação do governo”, afirmou Sidônio durante a reunião.

Foco estratégico contra a direita

Na primeira reunião ministerial de 2025, Lula indicou claramente que o governo está trabalhando de olho no próximo pleito. Segundo ele, a disputa contra a direita e o “bolsonarismo” será um desafio estratégico para o futuro.

Durante a reunião, o presidente fez cobranças aos ministros e reforçou a necessidade de melhorias na comunicação. Ele também afirmou que precisa estar em boas condições de saúde para disputar a reeleição em 2026. Em tom pessoal, Lula declarou: “Deus decidirá o meu futuro”, surpreendendo alguns integrantes do governo.

PEC dos Militares

Outro tema abordado na reunião foi a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) dos Militares, apresentada pelo ministro da Defesa, José Múcio Monteiro. O texto prevê que integrantes das Forças Armadas que se candidatem a cargos eletivos não possam retornar à caserna após a campanha.

Segundo Múcio, o “vai e volta” de militares entre o ambiente político e os quartéis prejudica o funcionamento das Forças Armadas. Ele destacou que muitos militares da ativa apoiam a proposta e defendeu que a regra deve valer a partir das eleições de 2026.

No encerramento da reunião, ficou claro que o governo buscará articular essa e outras pautas para consolidar sua agenda política e preparar o terreno para os próximos desafios.

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