Trump decreta fim do home office em cargos federais nos Estados Unidos

Decreto assinado por Donald Trump determina o fim do home office para funcionários federais e o congelamento de novas contratações

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Evan Vucci/Associated Press/Estadão Conteúdo

O novo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou decreto nesta segunda-feira (20) que determina o fim do home office para funcionários federais e o congelamento de novas contratações, em linha com o discurso de busca de eficiência no governo — motivo pelo qual criou um cargo personalizado para o bilionário Elon Musk, a chefia do Departamento de Eficiência Governamental.Trata-se de um dos decretos assinados por Trump após sua posse. As medidas incluem o endurecimento da fiscalização de migrantes e mais estímulos à exploração de combustíveis fósseis. Muitos deles revertem medidas implementadas pelo antecessor, o democrata Joe Biden.O decreto que determina o fim do home office afeta cerca de 1 milhão de trabalhadores, segundo reportagem do jornal Correio Braziliense.“Os chefes de todos os departamentos e agências do Poder Executivo do governo devem, o mais rápido possível, tomar todas as medidas necessárias para encerrar os acordos de trabalho remoto e exigir que os funcionários retornem ao trabalho presencial em seus respectivos locais de trabalho em tempo integral”, diz o decreto. Em outra ordem executiva, Trump estabelece que o governo deve priorizar a contratação de indivíduos comprometidos com a melhoria da eficiência do governo federal, apaixonados pelos ideais da república americana e comprometidos com a defesa do Estado de direito e da Constituição dos Estados Unidos.Além disso, a medida visa impedir a contratação de pessoas com base na sua raça, sexo ou religião que não estejam dispostos a defender a Constituição ou a servir fielmente o Poder Executivo.”Os cidadãos americanos merecem uma força de trabalho federal excelente e eficiente que atraia o mais alto calibre de servidores públicos comprometidos em alcançar a liberdade, prosperidade e governo democrático que nossa Constituição promove. Mas as práticas atuais de contratação federal são quebradas, insulares e ultrapassadas. Elas não se concentram mais em mérito, habilidade prática e dedicação à nossa Constituição”, frisa a ordem executiva.

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