Prefeitura decreta emergência por crise do lixo em Nazaré da Mata

Nazaré da Mata, município da Zona da Mata de Pernambuco, vive um cenário crítico de abandono. Desde o resultado das eleições do ano passado, o que tem se visto na cidade é o acúmulo de lixo nas vias e um caos urbano. A situação, que tem se agravado nos últimos dias, transformou-se em um problema de saúde pública, colocando a cidade em estado de alerta, com registro de mau cheiro, aumento de insetos e de crianças e adultos adoecendo. 

Diante deste cenário, hoje, a prefeita Aninha da Ferbom publicou o Decreto nº 03/2025, em edição do Diário Oficial dos Municípios de Pernambuco (DOM – PE), declarando emergência na limpeza pública e autorizando medidas imediatas para reverter o colapso. A decisão ocorre um dia após o decreto de calamidade financeira, que revelou as dificuldades orçamentárias deixadas pela gestão anterior.

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A decisão, que já está em vigor desde o último dia 03 de janeiro, terá validade de seis meses. Ou seja, com prazo final até o dia 3 de julho deste ano. Até lá, a Prefeitura de Nazaré da Mata promete, ao longo de 180 dias, unir esforços com o secretariado municipal para agilizar a mobilização de recursos financeiros e administrativos para garantir a regularização do sistema de limpeza urbana, que vem afetando drasticamente o dia a dia da população de várias localidades, desde os últimos meses de 2024, em virtude da descontinuidade do serviço de coleta do lixo deixado pela gestão anterior.

Segundo consta no documento publicado hoje, a medida inclui, dentro do pacote emergencial, a contratação imediata e direta de serviços e alocação de equipes técnicas, com o objetivo de restabelecer a ordem e devolver a dignidade aos moradores. “Encontramos uma cidade abandonada, sem serviços básicos e com a população desamparada. Há mais de dez dias montamos uma força-tarefa, com 15 profissionais e três caminhões de lixo, mas, diante da situação caótica, em que se encontra a nossa cidade, tudo isso, não está sendo suficiente. Somos uma cidade com várias localidades, e uma população de mais de 30 mil habitantes. Tudo isso nos preocupou para tomada desta decisão” afirmou a gestora municipal.

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