Zuckerberg critica falta de inovação da Apple: “Não sei se estão vendendo mais iPhones”

Mark Zuckerberg, CEO da Meta, afirmou que a Apple “não inventa nada realmente grande há algum tempo” e que a empresa “vem se apoiando em sucessos passados”.

Durante o podcast de Joe Rogan, o executivo destacou que “Steve Jobs inventou o iPhone, e agora eles estão basicamente parados nisso, 20 anos depois“.

A conversa também abordou outras críticas, incluindo a política da App Store e as restrições do sistema iOS, que afetam a competição no setor de hardware e aplicativos.

Mark Zuckerberg: CEO da Meta (JJason Henry/Bloomberg/Getty Images)

Zuckerberg argumentou que as regras impostas pela Apple “prejudicam a capacidade de qualquer outra empresa criar algo que se conecte ao iPhone da mesma forma que os próprios produtos da Apple“, como os AirPods.

Apple sob pressão regulatória e impacto em concorrentes

As declarações de Zuckerberg acontecem em um contexto de pressão crescente sobre a Apple, tanto na União Europeia, que impôs leis mais rígidas contra suas políticas, quanto nos Estados Unidos, onde enfrenta uma ação do Departamento de Justiça por monopólio no mercado de smartphones.

Para Zuckerberg, o modelo fechado da Apple não é sustentável a longo prazo. “Se você não fizer um bom trabalho por 10 anos, eventualmente será superado por alguém”, afirmou. Ele acredita que a dependência da Apple em “apenas favorecer seus próprios produtos” pode enfraquecer a empresa no mercado dinâmico de tecnologia.

O futuro da integração física e digital, segundo Zuckerberg

Além das críticas, Zuckerberg abordou o avanço das interfaces neurais e a integração entre os mundos físico e digital. Para ele, “não existe mais um mundo físico e um digital“. O CEO destacou o trabalho da Meta em interfaces neurais baseadas em pulsos, parte dos óculos de realidade aumentada Orion, que permitirão interações como enviar mensagens ou consultar informações diretamente por meio de dispositivos.

Zuckerberg vislumbra uma era em que a internet será “sobreposta ao mundo físico” com o uso de óculos inteligentes ou lentes de contato. “Estaremos em um mundo onde a maior parte será física, mas haverá um número crescente de objetos virtuais ou hologramas interagindo de formas diferentes”, concluiu.

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