De olho na inflação: O que mexe com a renda fixa e o Tesouro Direto nesta semana

Renda Fixa - copom cdi oportunidade

Os juros futuros brasileiros encerraram com forte queda ao longo da curva. (Imagem: inkdrop)

Na última semana, mesmo com uma menor liquidez por conta das festas de final de ano, o mercado se manteve em alerta com dados domésticos. O setor público registrou déficit primário de R$ 6,6 bilhões em novembro de 2024, um resultado melhor que no comparativo anual, mas com um aumento de 4 pontos percentuais na razão entre a Dívida Bruta do Governo Geral e PIB.

Do lado internacional, a China anunciou um aumento significativo de emissão de títulos públicos especiais para estimular a economia, enquanto os Estados Unidos recebeu os dados de pedidos de seguro-desemprego acima do esperado.

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Com isso no radar, os juros futuros brasileiros encerraram com forte queda ao longo da curva. As taxas de juro real tiveram uma alta, com as NTN-Bs (Tesouro IPCA+) se consolidando no patamar de 7,71%, de acordo com a leitura da equipe da XP Investimentos.

Entre os títulos do Tesouro, os papéis fecharam com uma variação mista durante a semana. O destaque de maior valorização no período foi a LFT 2033, com 1,59%, e a maior baixa ficou com NTN-B 2045, com -0,29%.

Enquanto isso, no mercado secundário de crédito privado brasileiro, os spreads das debêntures indexadas ao CDI terminaram em queda. O índice IDEX-DI fechou em 2,28%, contra os 2,35% da semana anterior.

Os prêmios das debêntures isentas tiveram uma alta, ainda de acordo com a XP. O fluxo médio diário de negociações foi de R$ 350 milhões em debêntures não incentivadas, R$ 672 milhões em debêntures incentivadas, R$ 311 milhões em CRIs e R$ 138 milhões em CRAs.

O que mexe com a renda fixa e o Tesouro Direto nesta semana?

A semana começa com o mercado recebendo as novas projeções do Relatório Focus. As apostas para a inflação no ano de 2025 foram elevadas de 4,96% para 4,99%. Trata-se da 12ª alta seguida na projeção.

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