Produção de azeite cresce no Espírito Santo

Indicados para regiões de clima temperado e frio, com altitude entre 800 e 1.200 metros, o cultivo da azeitona e a produção de azeite no Espírito Santo têm crescido ao longo dos anos, com um número crescente de agricultores investindo na atividade e adotando técnicas modernas de cultivo.Dados da Pesquisa Pecuária Municipal (PAM/IBGE) registraram, em 2022, cerca de 300 hectares de área colhida, com uma produção de 6 toneladas e produtividade de 200 quilos por hectare, envolvendo aproximadamente 180 produtores em 20 cidades da região serrana do Estado.

Produtores de azeitonas no Estado: cultivo indicado em maior altitude

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“A olivicultura é uma alternativa para diversificação, gerando emprego e renda. O cultivo de azeitonas é indicado para regiões de maior altitude, de clima temperado e frio. A recente conquista da infraestrutura para processamento e produção de azeite potencializa o agroturismo dessas localidades”, destacou o secretário de Estado da Agricultura, Enio Bergoli.“A expectativa é aumentar a produtividade e a rentabilidade dos produtores rurais, agregando valor, conhecimento e o uso de novas tecnologias para atender à demanda com as oliveiras”, completou.Dos 300 hectares de áreas plantadas no Espírito Santo, cerca de 100 estão localizados em Santa Teresa, na região serrana capixaba.O produtor Paulo Tonon explica que, inicialmente, o projeto de cultivo foi implementado para aproveitar o clima frio da região, mas acabou se tornando um elo entre irmãos, filhos e sobrinhos. “Há seis anos, iniciamos o cultivo, que hoje é a principal cultura cultivada aqui. Três gerações estão envolvidas no processo de produção, e a expectativa para este ano é produzir uma tonelada de frutos”.Em fevereiro de 2022, o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Agricultura, inaugurou, também em Santa Teresa, a Fábrica de Azeite do Lagar, a primeira do Espírito Santo destinada ao uso coletivo na produção de azeite.O presidente da Associação dos Olivicultores do Espírito Santo (Olives), Ricardo Serro, destacou a relevância da agroindústria coletiva. “Quando a azeitona é colhida, é necessário iniciar rapidamente o processo de produção do azeite para garantir uma qualidade final”.Produção em 20 municípios do EstadoExpansão na produção no ESAtualmente, o Estado possui cerca de 300 hectares de oliveiras em cerca de 20 cidades da região serrana.A atividade envolve cerca de 180 produtores, que têm investido na olivicultura como forma de diversificar suas fontes de renda.Em 2022, foram colhidas 6 toneladas, média de 200 quilos por hectare.Expansão nacionalde 2018 e 2022, a produção foi de 58 mil litros para 448,5 mil litros.Na safra 2022/2023, o Rio Grande do Sul alcançou 580,228 mil litros, 29% a mais que no período anterior.Fonte: Seag