Caso raro: mulher dá à luz a quadrigêmeos, com dois pares idênticos

Segundo a Sociedade Americana de Medicina Reprodutiva, as chances de ter quadrigêmeos são de aproximadamente 1 em 700.000 gestações. No entanto, um casal da Louisiana desafiou as estatísticas e deu as boas-vindas a suas quatro filhas de forma natural, sem o uso de tratamentos de fertilidade.

Em conversa com a revista People, Farrah Larry contou que a notícia de que seria mãe de quadrigêmeas foi surpreendente: “Eu ria e chorava ao mesmo tempo. Meu marido estava prestes a desmaiar”.

Depois, no dia 20 de novembro de 2024, ela deu à luz, por cesariana, quatro meninas saudáveis: Lyric, Paisley, Psalm e Fallyn. Após algumas semanas na unidade de terapia intensiva neonatal, a mulher, de 29 anos, pôde voltar para casa.

Leia mais

Peyton, seu marido, confessou que agora não dormem mais, pois precisam cuidar das quatro bebês. Apesar de a chegada das meninas ter sido uma surpresa e de os custos com fraldas, mamadeiras e alimentos terem quadruplicado, eles se sentem felizes em ampliar a família.

As quadrigêmeas são, na verdade, dois pares de gêmeas idênticas
As chances de ter quadrigêmeos já são pequenas, e que eles sejam dois pares de gêmeos idênticos são ainda menores, mas foi exatamente isso que aconteceu com Peyton e Farrah. Lyric e Fallyn são gêmeas, assim como Paisley e Psalm.

“É uma verdadeira façanha para os pais. As probabilidades são de 1 em 750.000 a 1 em 1 milhão”, explica a doutora Jane Chueh, professora e diretora de diagnóstico pré-natal na Divisão de Medicina Materno-Fetal e Obstetrícia do Stanford Children’s Health, ao mesmo veículo.

Além disso, foi uma grande bênção que as quatro meninas tenham nascido saudáveis. Segundo a Sociedade Americana de Medicina Reprodutiva, em gestações de trigêmeos ou mais, a taxa de perda fetal pode chegar a 40%.

Os desafios de ter quadrigêmeas
O casal planejava ter dois ou três filhos. Com o nascimento das quadrigêmeas, tornaram-se pais de cinco crianças, já que também têm PJ, de dois anos.

Por enquanto, o maior desafio é diferenciá-las. Farrah não tem problema com isso, mas outros membros da família costumam confundi-las.

“Minha mãe diz: ‘Vou marcar os dedos dos pés delas, vou dar uma cor para cada bebê’. Mas, até agora, estamos improvisando e, no geral, nos saindo bem”, comentou Farrah.

Os desafios a longo prazo, como adquirir um veículo maior, lidar com a falta de espaço na casa de três quartos e, eventualmente, arcar com os custos da universidade, são inevitáveis. Ainda assim, a família mantém a esperança de que tudo se resolverá de forma positiva.

“Não posso me estressar com isso. Nunca nos faltou dinheiro, nunca deixamos de pagar as contas. Sou grata. Vamos seguir em frente, é tudo o que podemos fazer”, concluiu.

Do Jornal O Globo.

Leia menos

Adicionar aos favoritos o Link permanente.